O atual diretor-executivo do Centro de Tecnologia SENAI CETEC, professor José Policarpo Gonçalves de Abreu, falou nesta sexta-feira (9) ao Conexão Itajubá e explicou o que significa essa nova sigla. O SENAI já era conhecido e fazia um grande trabalho na área de treinamento para o setor industrial e, conforme conta o engenheiro, o atual presidente da Confederação Nacional das Indústrias, percebendo essa crescente demanda no Brasil, achou por bem criar institutos de inovação e tecnologia para alavancar a indústria pelo país.
No caso de Minas Gerais, como o estado já possuía a fundação CETEC, houve um acordo com a Federação das Indústrias para que todos os institutos ficassem dentro de um único local e foi desse acordo que nasceu o Centro de Tecnologia SENAI CETEC. Minas conta hoje com três institutos de inovação e cinco institutos de tecnologia que tem como vinculo comum o centro e trabalham em conjunto com o Governo Federal.
José Policarpo deixou a direção de Ciência, Tecnologia e Inovação da Fundação de Amparo à Pesquisa no Estado de Minas Gerais (FAPEMIG) para assumir a direção da recém-criada instituição em 10 de março deste ano. O desafio agora é tornar o Brasil um produtor de ciência e tecnologia. “Em 2011 o país era o 13º produtor mundial de ciência e tinha o 47º lugar em inovação. Em 2013, caímos para 15º produtor mundial de ciência e saímos de 47º para 64º em inovação”, comenta. Segundo o professor é preciso um investimento muito grande nessa área.
Uma das motivações para indicação de José Policarpo ao cargo de diretor do CT SENAI CETEC é a sua boa comunicação tanto no setor acadêmico quanto no setor empresarial e esse foi um diferencial muito forte. O objetivo é facilitar o diálogo entre universidades e indústrias de maneira a fazer com que os setores se unam e caminhem juntos para produzir tecnologia e inovação.
O diretor ainda falou sobre as instituições que estão sendo criadas e citou o laboratório que será criado em Itajubá, conhecido como o maior laboratório de eletricidade da América Latina. O Centro de Tecnologia não apóia angariando recursos, mas promovendo parcerias, trabalhos e o crescimento das suas instituições.
Fonte: Conexão Itajubá / Panorama FM