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Como será o futuro?

Publicado por Dra. Graça Mota Figueiredo em 23/10/2018
Assisti um vídeo no Face, muito chocante.

Alguns homens repetem frases conhecidas de um dos candidatos à Presidência do Brasil.

As frases são ofensivas, grosseiras, e agridem os negros, as mulheres e os homossexuais.

Acontece que é solicitado a eles que as leiam em frente a algumas pessoas que representam os agredidos.

Os homens fazem o que lhes é solicitado, e em seguida se mostram profundamente incomodados com o que disseram a outros seres humanos à sua frente. Assim como quem vê o vídeo, eu suponho.

Cada um dos três homens expressa o repúdio ao que leu; um deles diz que as palavras que leu machucam a alma de quem fala.

Os três pedem desculpas aos que estão à sua frente, abarcando-os longamente.

Ufa! Eu penso, então, que ainda há dignidade na alma do brasileiro!

Mas, em seguida, me lembro que as frases, textuais, são de uma pessoa que muito provavelmente vai ser eleito por mais da metade dos brasileiros…

Não se apressem a supor que eu esteja denegrindo a imagem de um porque sou eleitora do outro. Nunca fui, não serei no segundo turno, e me chocam as ações do partido que ele representa.

Apenas estou perplexa: como entender o argumento de que é imperioso mudar o que foi feito por outros (e o não dito é: mudar para o retrocesso ético, para o desrespeito, para a intolerância)?

Como entender que mais da metade dos brasileiros chama de mito um indivíduo grotesco e atrasado, que insufla o ódio e subliminarmente autoriza a morte dos diferentes?

Em que país nos transformamos enquanto tentávamos esquecer (não elaborar o horror) a ditadura?

Quem somos nós, metade da população, que mergulhamos novamente na barbárie e no ódio, “democraticamente”?

O que colheremos no futuro?

Que monstros criaremos nas ruas, à luz do dia, porque nem é preciso mais esconder na noite o mal?

O que diremos aos nossos filhos quando, arrependidos e envergonhados, tentarmos justificar o injustificável?

Não entendam este texto diferente do que ele significa: eu não falo de política; falo de honra, de ética, de humanidade. Falo de seres humanos que perderam os valores morais, que perderam a consciência da bondade, da empatia, da tolerância.

Que perderam os valores que os fazem humanos.

Maria das Graças Mota Cruz de Assis Figueiredo
Profa. Adjunta de Tanatologia e Cuidados Paliativos
Faculdade de Medicina de Itajubá – MG

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