Estamos chegando no período do ano onde tradicionalmente há uma folga de caixa, no entanto agora os brasileiros passam por uma realidade massacrante em termos financeiros. Vale lembrar que até maio, o contribuinte trabalhou apenas para pagar sua fatia de impostos dentro da carga tributária praticada no Brasil. Para Conrado Navarro a realidade da pessoa física hoje é muito diferente daquela de alguns anos atrás, principalmente porque aquela conta do uso de crédito em excesso está chegando agora.
A conjuntura econômica também não ajuda. O Brasil é hoje um país estagnado e com inflação em alta, ou seja, as coisas estão ficando mais caras e a renda não aumenta. Como consequência as pessoas ficam mais pessimistas e acabam gastando menos, fazendo com que as lojas, as indústrias e o comércio tomem medidas que acabam levando a uma escalada do desemprego. O fim de tudo isso? Aquele dinheirinho que costumava sobrar não está mais sobrando para todo mundo.
A dica para o presente momento é manter o trabalho e investir em uma fonte extra de renda se existe o desejo de fazer alguns planos mais ousados em relação às finanças. Quem tem dinheiro aplicado precisa ficar atento, pois nesse momento em que as taxas de juros estão aumentando, existem alternativas de investimento melhores que a poupança que perde para a inflação, por exemplo.
Planejar a economia doméstica e cuidar do dinheiro é algo que precisa ser feito sempre, crise ou não. Ainda está em tempo de começar e a crise econômica acaba sendo um fator que obriga o aprendizado. Quem se preveniu agora vê uma oportunidade de investimento, pois com aquela reserva que foi feita o investidor pode adquirir ativos a preços muito mais baixos e poderá vender mais apropriadamente depois. Outra forma de investimento são os títulos públicos, o tesouro direto que paga mais de 12% a.a. praticamente sem risco.
Fonte: Conexão Itajubá / Panorama FM