Pequeno pão, com formato de meia-lua. Em francês, croissant significa crescente. Sua origem é incerta, alguns o considerando francês, outros afirmando sua criação por padeiros de Budapeste, no século XVII. A história mais consistente, entretanto, conta que foi criado por padeiros austríacos, em 1686, durante a guerra com a Turquia. Na frente de batalha, durante a noite, um grupo de padeiros ouviu os turcos cavando um túnel por sob a cozinha do acampamento, possivelmente com o objetivo de atingir a retaguarda dos austríacos, para imprensá-los. O alarme dos padeiros levou à derrota os turcos. Como prêmio, receberam o privilégio de criar uma pastelaria no formato do desenho da bandeira turca, uma lua crescente, para comemorar a vitória. Originalmente, sua massa era mais densa e semelhante à de um pão.
Os indianos acreditavam que ele tinha sido criado por Vishwamitra, para alimentar os deuses e nas crônicas de Alexandre, o Grande, já era mencionado como um mel sólido, obtido sem o auxílio das abelhas. Sempre considerado um indicador de riqueza, conta-se que no ano de 80, no casamento de Harum-Al-Rachid, foram consumidas 40 toneladas de açúcar. Sua difusão pelo mundo aconteceu graças a egípcios e árabes, mas a Europa só vai conhecê-lo no final da Idade Média, em função das Cruzadas. O Brasil recebeu as primeiras mudas por volta de 1515, vindas da Ilha da Madeira, e teve seu primeiro engenho em 1532, em São Tomé (São Paulo), com aparelhagem manual. No século seguinte, já era o maior produtor e fornecedor mundial, permanecendo assim até o final do século XVII, quando perdeu a liderança.
A origem do sushi é muito antiga. Mais do que um prato, foi um método de preservação de peixes utilizado no Sudeste Asiático. Cozido o arroz, colocava-se no seu interior pedaços de peixe e sal. O peixe assim “embrulhado” fermentava por meses, e só ele servia de alimento. Introduzido na China por volta do século VIII d.C., o alimento chega ao Japão no período Heian (final do século VIII até o século XII) e, lá, o período de fermentação foi alterado e adicionou-se vinagre de arroz ao sushi. Com o passar do tempo, o arroz passou a ser consumido também.
Influência portuguesa no Japão, trazida por missionários. A palavra vem de têmporas, os dias de prece e jejum que se repetiam quatro vezes ao ano, segundo o calendário eclesiástico, durante os quais os portugueses se abstinham de carne e comiam camarões fritos, à maneira que os japoneses passaram a chamar de tempura.
Embora confundidos mundo afora, por serem ambas derivadas da cana-de-açúcar, a Cachaça e o Rum são produzidas de maneiras diferentes. Também chamada de pinga, aguardente ou arrebenta peito, a cachaça é destilada diretamente do suco da cana-de-açúcar. Por outro lado, a maioria dos runs é produzido a partir do melaço, um subproduto do refino do açúcar.
O nome deste quitute vem dedoughnut, que em inglês significa “rosca frita”. A expressão foi usada pelo historiadorWashington Irvingno livroHistory of New York(História de Nova York), de 1809, para descrever uma delícia criada no século XVI por padeiros holandeses e trazida por imigrantes para os Estados Unidos. Porém, até então, eles não tinham o tradicional furo no meio. Isso só apareceu em 1847, criado pelo marinheiro americanoHanson Gregory. A invenção fez enorme sucesso e virou uma paixão na terra do Tio Sam. Essa criação lhe valeu uma placa de bronze na sua cidade natal,Rockport.
Pão tradicional do Natal, o Panetone é uma espécie de bolo, recheado de frutas cristalizadas e uvas-passas. Iguaria indispensável em qualquer ceia, o Panetone tem uma origem nobre. No final do ano de 1395, o duque de Milão,Gian GaleazzoVisconti, resolveu festejar o recebimento das insígnias ducais com a criação de um pão bem diferente. Por estar perto da época natalina, o aparecimento do Panetone ficou ligado à ideia de comemoração e felicidade. Com as técnicas de fabricação e conservação, o Panetone popularizou-se no mundo inteiro (alguns até se modificaram) mas na receita original vão os mesmos ingredientes de 500 anos atrás.
A origem e o nome do Marzipã possui várias versões. Uma delas diz que as palavras “panis” e “maza” vem do latim e significam “massa de pão”. Outra história dá conta que na época do filósofo Péricles, os cozinheiros gregos tinham o hábito de preparar tortas de amêndoas com mel. Já na época do nascimento de Jesus Cristo, diversos relatos informam que havia comércio de marzipã com mel. Um pouco mais adiante, na época do Cristianismo, moldavam-se santos feitos com massa de amêndoas, apresentados em romarias e peregrinações.
Outra lenda conta que há 500 anos, Marieta, filha do confeiteiro Badrutt, em Veneza, combinou amêndoas com açúcar. Dizem que esta combinação aconteceu no dia de São Marcos, e recebeu o nome de “Marci Panis” (pão de Marcos).
Outro registro narra que em 1407, na cidade alemã de Lübeck, houve uma crise na colheita que causou fome em todo povoado. Como a cidade estocava uma grande quantidade de açúcar e amêndoas, todos os padeiros foram convocados para desenvolver uma receita de pão feita com amêndoas e açúcar.
Bastante apreciada desde 1832, quando o mestre doceiro Franz Sacher desenvolveu a receita na Áustria, a torta é recheada com geléia de damasco e tem uma massa especial de chocolate, a típica massa Sacher. Conta a história que a receita foi criada para um banquete oferecido em 1832 pelo príncipe Klemens Wenzel Lothar Metternich, artífice da Santa Aliança, organização multinacional instalada para impedir qualquer revolta nacionalista e liberal na Europa. Em Viena, a torta é conhecida pelo hotel que leva o mesmo nome.
Criada em 1933, pelo italiano Alfonso Bialetti, a cafeteira italiana é uma dessas invenções que nunca saem de moda. A diferença fundamental das cafeteiras italianas é que o café é passado de baixo para cima sobre uma fonte de calor, geralmente o fogão.
Em 1933, Alfonso Bialetti criou a primeira cafeteira de alumínio. Esta cafeteira, a qual pode ser encontrada em cerca de 90% dos lares italianos, era simples e compacta. A afirmação de Bialetti era que sua criação “não exigia qualquer habilidade”.
Presente em mais de 200 milhões de lares, a tradicional cafeteira italiana possui um design simples e robusto, além de ser um produto que dificilmente ficará obsoleto, prova disso é que seu design se mantém praticamente intacto desde a concepção em 1933.
A cafeteira italiana está conectada com mudanças sociais, tecnológicas e econômicas provocadas pelo fascismo durante a década de 1930. Com a ascensão do fascismo, ocorreu a revolução nos hábitos de consumo dos italianos. Nesta época, o que mais se tornou conhecido foi o método italiano de preparar café em casa.
*Vinho derramado é alegria. Sal derramado é mau agouro. Farinha no chão é sinal de fartura. Dinheiro em mesa de comida é sinal de miséria;
*Donzela não serve sal, não corta galinha, nem passa o paliteiro;
*Beber o que restou do copo de alguém é uma maneira de ficar sabendo seus segredos;
*Pegue o prato com a mão direita e devolva com a mão esquerda. A direita é de bênção para o prato cheio e a esquerda, de maldição para o prato vazio;
*Nunca se oferece nem o primeiro nem o último bocado;
*Mesmo que haja um convidado à mesa, o primeiro pedaço deve ser oferecido ao dono da casa para não desejar sua morte. Se ele recusar, o perigo passou;
*Quando uma panela deixa a comida queimar várias vezes, fica viciada. O melhor é colocá-la de lado, como imprestável;
*Só uma pessoa mexe a comida, senão ela fica sem gosto;
*Não se deixa a colher dentro da panela nem descansando na borda. Isso atrasa a comida;
*Não se pragueja para acender o fogo porque isso chama o demônio para ajudar;
*Mexe-se da direita para a esquerda primeiro. Depois, ao contrário. Não se mexe a comida com faca porque faz mal;
*Não se passa o sal diretamente para a mão de quem pede. Dá azar. Deve-se colocá-lo na mesa;