De que adianta Jesus Cristo ter nos ensinado o caminho da salvação se não andarmos nele? Todos sabem que nesse caminho não há pecados e, para não sair dele, o coração precisa estar transbordando de amor. Na pior hipótese, quando nos desviarmos, basta pedir perdão e Deus nos aponta o caminho de volta. Fácil, não? Pensando bem, se fosse tão fácil, não veríamos tanta coisa errada à nossa frente!
Ligando a televisão, fala-se em corrupção; de madrugada, temos que fechar as portas para não nos levarem os pertences; na internet, tentam destruir nossos arquivos com vírus; no trabalho, há pessoas que não se gostam; no trânsito, temos que ter cuidado com os apressados; nas compras, há produtos com preços exorbitantes; enfim, de que adianta
buscar a paz se quase ninguém se importa com isso?
Apesar de ser verdade, quem tem fé sabe que nem tudo está perdido.
Aliás, estaremos sujeitos a provações apenas no tempo que passamos na Terra. Quem caminhar com Jesus, verá que valeu a pena ganhar a eternidade e não mais se preocupar com pessoas más. Enquanto isso não acontece, vamos também conhecendo cristãos que estão buscando o Céu.
Sempre que vou viajar, por exemplo, rezo pedindo a proteção de Nossa
Senhora a todos que seguirão comigo, além de dizer que gostaria de conhecer pessoas especiais na fé. Como ela não deixa de me atender, volto contando fatos maravilhosos.
Pois é, realmente nem tudo está perdido. Tenho certeza que se todos rezassem por melhores amizades, seriam atendidos como eu, concorda? Os meus bons amigos já são tantos que parece egoísmo eu pedir mais, mas não penso somente em mim. A cada novo relacionamento, novas oportunidades de servir o próximo aparecem. De nada adiantaria conhecer mais pessoas se não fosse para o bem de tantos irmãos.
Eu também não fico apenas aguardando desconhecidos virem a mim. Em Juiz de Fora, por exemplo, percebi um escapulário no pescoço da reitora da universidade federal – Maria Margarida – e perguntei de sua devoção a Nossa Senhora. Foi tiro e queda! Ela se mostrou apaixonada pela Virgem Maria e me senti em casa.
Em outra oportunidade, em Itajubá, recebemos o deputado federal Odair Cunha na Universidade Federal. Quando eu soube que ele foi da renovação carismática católica, expus minha fé e conversamos longamente no caminho do almoço. Hoje, ele lê estes meus artigos, assim como outros amigos que conheci nas viagens.
Também é verdade dizer que existem três tipos de pessoas: as que deixam acontecer, as que fazem acontecer e as que perguntam o que aconteceu. Então, eis a questão: de que adianta a nossa passagem aqui na Terra se não participamos dos melhores acontecimentos à nossa volta? Mas, é claro, não são quaisquer acontecimentos que nos levarão ao Céu!
O sucesso de Júlio César, por exemplo, entrando em Roma sob aplausos da multidão, não o isentou do punhal de Brutus nas escadarias do senado.
As conquistas de Nero não o impediram da morte em momento de desespero.
A ambição de Hitler nas batalhas cruéis o levou ao suicídio.
Diga agora, jovem: quanto vale a sua vida? Não espere adoecer para descobrir que a saúde é um precioso presente e que a família é um grande tesouro. Lembre-se que o crescimento vem do prazer de servir a Deus, e não se esqueça de reservar diariamente ao menos 30 minutos para oração ou caridade.
Quando errar, levante-se e peça apoio à família, à comunidade e aos amigos! Não adianta querer consertar o mundo; basta fazer com amor a sua parte. E Jesus se alegrará com este seu presente a Ele no Natal.