
Difícil imaginar, na história do país, epidemia mais virulenta de desinformação do que o que estamos vendo ultimamente.
O uso livre e frenético das redes sociais aliado à irresponsabilidade crônica da população têm causado mais danos do que a própria doença, às vezes.
Mas não se trata apenas de pessoas ávidas por fama e a forma rápida de obtê-la, infelizmente. Acontece que o mundo vem vivendo uma onda de negativismo nunca antes vista, e que acaba por colocar em descrédito tudo o que já foi considerado um dia como verdade.
A ciência passa agora por essa provação. O conceito de “científico” não tem mais o sagrado valor de antes, não é mais verdade inquestionável. Ela, que já foi vítima da religião, vingou-se tornando-se despótica, logo que pôde.
Agora, no eterno movimento de fluxo da história ela cai do pedestal onde se equilibrava. Algo novo deverá surgir. Um encontro com a espiritualidade, talvez? Seria fantástico, a meu ver.
Mas isso está no futuro, na melhor das hipóteses.
O que temos hoje é a ciência com suas falhas inerentes, mas mesmo assim, segura. Qualquer pessoa bem intencionada, buscando em fontes confiáveis, já aprendeu que a vacinação é a única forma de conter as doenças infecciosas que, por sinal, tendem a proliferar com mais frequência nesse mundo sem fronteiras em que vivemos.
Eu lhe peço, leitor: por você e por mim, vacine-se!