Mesmo com todas as críticas em função dos modelos que são disputados, os campeonatos regionais sempre terão sua importância em função das rivalidades. Aliás, rivalidades que originaram exatamente em função das competições regionais, onde as brincadeiras e as clássicas caçoadas ou redicularização do oponente sempre gerando aquele desejo de revide que só aumenta a paixão.
O que seria do Flamengo se não existisse o Vasco. O que seria do Palmeiras se não houvesse o Corinthians. Lembrando que a reciproca também é verdadeira. Assim o mesmo com o GRENAL, ATLETIBA, BAVI e todos os grandes rivais de cada uma das 27 unidades federativas do Brasil.
No eixo Minas – Rio – São Paulo, as finais foram surpreendentes:
Deu Peixe em São Paulo. Todo mérito ao Santos, um time que soube se reconstruir após as saídas de vários jogadores em uma crise financeira.
Se deu Peixe em São Paulo, no Rio o Bacalhau falou mais alto. O Vasco quebrou um jejum de 12 anos sem título. Com certeza muitos dirão que o time tem a cara de Eurico. Engano e grande injustiça para o técnico Doriva que fez milagre com um elenco muito limitado.
Em Minas, quase um título histórico para o Caldense. Se acontecesse não seria injusto pelo que fez o time do Sul de Minas. Mas nos minutos finais e com muito sofrimento o Galo tirou o sonho de Poços de Caldas.
Todas as finais eram imprevisíveis no inicio do campeonato em função da realidade dos times naquele momento de cada clube.
Que bom que houve surpresas. Um esporte que é considerado “fabrica de emoções”, a imprevisibilidade vale muito mais.
Pelo menos essa é a minha opinião!