Após a eliminação na Copa do Brasil, o Flamengo que nos últimos jogos vem contabilizando insatisfações de sua
imensa torcida e desconfiança de seus próprios jogadores, e chega exatamente com esse ambiente no embate mais
esperado do campeonato que é contra o líder isolado e principal candidato a campeão. O melhor ataque do
campeonato não funcionando e perdendo muitos gols e a defesa espaçada e levando gols de contra-ataques. Tudo
isso sendo o grande mandante na posse de bola. Os números são impressionantes como: 71% no empate com o
Cuiabá, 72% na derrota para o Fluminense, 77% na derrota para o Athletico do Paraná. Em todos os jogos os
resultados não foram positivos. Muita expectativa para o embate contra o malvado Atlético Mineiro, pois a
permanência do técnico Renato Gaúcho estava em cheque. Para a surpresa de todos, o Flamengo jogou diferente de
suas características, ou seja, invertendo a lógica. O Flamengo neste jogo com o Galo mineiro teve apenas 37% de
posse de Bola, arremessou apenas Três bolas ao gol e fazendo um gol. Renato Gaúcho baixou a defesa e com isso
deixou o primeiro e segundo terço do campo com maior compactação, resolvendo um dos grandes problemas do
time nos últimos jogos, fazendo com que o criticado zagueiro Léo Pereira seja considerado o melhor em campo.
Para tornar o ataque mais rápido e fazer o que os adversários estavam fazendo contra o Flamengo, Renato colocou o
Michael de saída com Bruno Henrique e Gabigol na frente, a fim de criar contra ataques. Foi o que aconteceu. Uma
vez, abrindo o placar, fechou a defesa e segurou o resultado. Mas esse não é o Flamengo malvadão que aterrorizava
as defesas adversárias, que tem um orçamento mais alto do campeonato. Isso pode sim ser utilizado em uma
situação pontual, mas é algo que não pode caracterizar um time com tantos jogadores talentosos. É necessário
resolver o problema e equilibrar o time. A verdade é que foi necessário que o Urubu voasse diferente para pousar
com a vitória no galinheiro do Galo.
Pelo menos essa é a minha opinião!