Se ao menos tivesse havido barulho de freada ou derrapagem, eu me convenceria que deu tempo de desviar, mas nem isso aconteceu. Depois, lembrei que, antes do grito, eu disse: ‘Meu Deus!’. Ah, e o mais importante: estávamos indo para a missa da Festa de Nossa Senhora do Sagrado Coração; então, ao contrário do que muita gente que acredita em destino prega, fomos salvos porque estávamos servindo a Mãe de Deus.
Em outra oportunidade, eu e o amigo Mauro voltávamos de Campinas quando nos deparamos com um carro vindo na contramão. Ao vê-lo no meio da curva, só deu tempo de dizer ‘Nossa Senhora!’, e não houve colisão. Eu estava no volante e, durante o susto, nem percebi o pedido de socorro que veio prontamente da minha boca, mas o Mauro confirmou as minhas palavras e, juntos, rezamos agradecendo à Mãezinha.
Pois é, a confiança que depositamos na Sagrada Família de Nazaré nos permite continuar caminhando com dignidade cristã. Jesus, Maria e José nos abençoam quando rezamos e até mesmo quando menos esperamos. É por isso que não deixo de agradecer as graças recebidas a cada dia e continuo pedindo principalmente às pessoas que mais precisam de cura e libertação. A fé que trago no peito permite ajudar muitos irmãos aflitos.
Também é pela fé que aceito os convites que recebo. Já cheguei a dizer que não me envolveria em nada além do que já faço na Igreja porque não tenho disponibilidade na agenda. Acontece que é difícil recusar algum chamado especial do Senhor. Ele me salvou e capacitou em tantas coisas que seria ingratidão dizer ‘não’ e ficar em casa assistindo futebol, por exemplo. Chego a perder alguns jogos do Palmeiras, mas meu fanático coração já entende isso e nem sofre tanto como antes.
No ano passado, um colega me enviou um e-mail sugerindo que eu não deixasse de citar os locais dos eventos que participo. Agradeci a ele pela leitura destes artigos e comentei que fico meio envergonhado de falar disso. Algumas pessoas poderiam pensar que uso este espaço para enaltecer a minha imagem de cristão comprometido quando existem dezenas de pessoas à minha volta com trabalhos maravilhosos ao próximo; mas concordo que bons exemplos acabam servindo para outras conversões.
Por isso, vou relatar que fui convidado para lançar o meu novo livro no Campus do Instituto Federal em Pouso Alegre. Mais uma vez, por iniciativa de um colega de trabalho, professor Willian Cruz, aceitei participar do evento na noite da próxima segunda-feira, 1º de junho. Nessa oportunidade, farei uma breve palestra, expondo as alegrias e as dificuldades de autor de livros cristãos ou de autoajuda. Falarei um pouco também de cada obra que publiquei, concluindo com uma história do livro em foco: Histórias Infantis Educativas – 15 lições para ajudar na orientação dos filhos.
Sentirei a ausência da pessoa que me inspirou nos contos para crianças: minha neta Luísa. Ela mora em Rio Negro, sul do Paraná, e só acompanhará o evento por fotos; mas uma historinha que escreveu será lida aos presentes. Ah, uma foto dela que está no livro aparecerá no telão. Sou apaixonado por essa menina!
Assim, eu que já fui muito bem educado pelos meus pais e já repassei o que aprendi aos meus filhos, sigo curtindo os netos. Virei vovô escritor!
Deus é realmente muito bom.
Dedicatória do livro:À minha querida mãe e à minha amada esposa, que educaram os filhos seguindo os maravilhosos princípios da fé católica.