Tenho me manifestado em relação à hegemonia do futebol brasileiro na América do sul. Nas crônicas dos dias 31 de junho e 16 de agosto fiz essas considerações que vão cada vez mais se consolidando. Após quase ter uma situação inédita na semifinal da Libertadores nessa versão 2021, tendo quatro times do mesmo país (brasileiros), não acontecendo em função do Barcelona de Guayaquil ter passado pelo Fluminense, ficando três clubes (75% de participação). A finalíssima acabou ficando entre Flamengo X Palmeiras consolidando uma final totalmente brasileira como foi a do ano passado quando ficou Palmeiras x Santos. Na Sul Americana, os dois finalistas também foram brasileiros, ficando RB Bragantino X Atlético Paranaense (que foi campeão em 2019). Assim, os clubes brasileiros por uma melhor situação principalmente financeira, onde consegue montar estruturas de elenco melhores, tem mantido essa hegemonia no futebol Sul Americano. Esse momento em que a pandemia acabou atingindo fortemente o caixa financeiro de todos os clubes do mundo, imagine aqui na América do sul em que já não era boa. Outra evidência que demonstra o maior poder econômico do Brasil em relação aos demais é o índice de estrangeiro Sul Americanos que entraram nesses últimos anos, sendo que somente neste ano já ultrapassaram 70 inscrições de estrangeiros sendo a maioria absoluta Sul-americana. Os jogadores sul-americanos querem atuar no Brasil pelo nível dos jogos, pela estrutura dos clubes, pelos salários mais altos e também por ser uma vitrine melhor para grandes centros. Portanto o Brasil no continente é outro patamar, o problema é quando atravessa o oceano.
Pelo menos essa é a minha opinião!