Futebol como política de estado. Um negócio da China.

Mesmo com o mercado considerado em baixa, os jogadores brasileiros continuam sendo principais alvos dos clubes da china. Se antes era a Europa que trazia sofrimento aos torcedores brasileiros na abertura da janela de transferência, hoje o mercado chinês está deixando os dirigentes de clubes de cabelo em pé.

O desmanche que os chineses fizeram com o time do Corinthians, campeão e indiscutivelmente o melhor do Brasil, foi algo aterrorizante. Isto tudo com a diretoria do Clube podendo somente assistir a verdadeira evasão dos melhores jogadores, sem poder ter qualquer tipo de reação.

A estratégia chinesa é conversar somente com o jogador, oferendo verdadeiras fortunas irrecusáveis. Uma vez acertando com o jogador, os chineses ignoram os clubes e depositam a multa rescisória o que legalmente proporciona a eles o direito de fechar o contrato com os jogadores. Entre 2011 e 2013 foram 37,5 milhões de dólares de investimento

Em 2014 subiu para 102 milhões de dólares e em 2015 subiu para 108 milhões. Pelo início de 2016 tudo indica que esta tendência continuará em crescimento.

Isto demonstra o poder do capital sobre os clubes brasileiros, possibilitado legalmente pela lei Pelé e se transformando no eldorado dos profissionais do futebol brasileiro. Com uma economia enfraquecida e com os clubes endividados, não há como reagir diante de tamanha desigualdade.

Com uma economia extremamente forte, o governo chinês está investindo no futebol e estimulando grandes empresas a fazer o mesmo através de incentivos fiscais. Até nas escolas o governo está de maneira obrigatória inserindo o futebol. Assim o futebol vai se transformando literalmente em um “negócio da China”.

Pelo menos essa é aminha opinião!