Na semana em que o Brasil celebra a democracia, não tem como não fazer uma relação entre a política e o futebol. A política surgiu na Grécia antiga com a cidade estado (polis) que foi o elemento norteador para que a politica fosse criando base no mundo Grego. Os filósofos gregos compreendiam a política como o ápice da realidade humana, como vida boa e virtuosa, a principal característica do homem livre. Ao longo dos anos a política foi sendo adotado pelas civilizações como um meio de administrar as cidades e estado. Até hoje, embora muito desgastada, a política tem uma concepção muito bonita e virtuosa onde o povo define um sistema para que sua vida seja facilitada e melhorada. O futebol é um esporte de massa, onde a paixão domina grande parte da população, principalmente em alguns países que o futebol faz parte da cultura popular como no Brasil. Mas o esporte embora saudável não seja essencial. Sua missão é o entretenimento, a integração, a valorização da saúde física e mental. Enfim, politica e futebol, ambos são positivos, mas diferentes em seu nível de essencialidade. No mundo e principalmente no jeitinho brasileiro de ser, política e futebol sempre estiveram juntos principalmente como estratégia para gerar agentes políticos pela popularidade do futebol. Quantos dirigentes ou jogadores entraram na política pela porta do futebol? Mais interessantes são as práticas tanto na política como no futebol. A falta de competência, o amadorismo e os interesses pessoais ou de um grupo decidem os modos operantes, enquanto a coletividade vai ficando em segundo plano. Assim, o Brasil que é considerado o país do futebol, vai cada vez mais se caracterizando como o país de corruptos, das mazelas, das desigualdades. Essa realidade não condiz com a beleza e nobreza de suas concepções. Existe um fator para que essa discrepância aconteça: O único animal considerado racional. Imagine se não fosse.
Pelo menos essa é a minha opinião!