Assim como a capirinha, o samba e o Carnaval, o jogo do bicho é também uma invenção brasileira. Ela iniciou 1892 pelo fundador do Jardim Zoológico do Rio de Janeiro. A intenção dele era compensar o corte de verbas do governo, que mantinha a estrutura do zoológico, e mandou imprimir o desenho de 25 bichos nos ingressos. Pontualmente às 5 da tarde, sorteava um deles. Quem tivesse a figura vencedora ganhava 20 vezes o valor da entrada. Este jogo começou a tomar conta da cidade e por isso após três anos foi proibido pela prefeitura. Mas após a proibição, a jogatina se fortaleceu cada vez mais e passou a ser considerado um jogo de azar ilegal, virando uma mania popular criando muitos bicheiros por todo o Brasil. O numero 24 foi dado ao veado que é um animal que tem costume de ter relações homossexuais, ficando então estigmatizado como numero de homoxessuais. Como o Brasil sempre manteve uma cultura muito machista, para não dizer homofônica, este numero 24 ficou discriminado a ponto deste numero ser evitado pelos clubes de futebol em suas camisas. Este ano o Corinthians comprou o passe do jogador Cantillo de origem Colombiana que por utilizar o numero 24 em seu país, gostaria de manter utilizando no Brasil, fato que foi prontamente negado por um dirigente do Corinthians. Inocentemente o jogador acabou passando este acontecimento em uma entrevista coletiva a imprensa e o fato criou uma polêmica muito positiva. Por que positiva? porque aconteceu algumas iniciativas de tentar acabar com este absurdo. O Bahia resolveu utilizá-la com o jogador Flavio, e o tão badalado jogador Gabigol do Flamengo estará utilizando a camisa 24, no jogo com o Resende pelo campeonato Carioca, exatamente para tentar acabar de uma vez por todas com essa discriminação além de absurda muito bizarra para instituições sociais que são os clubes de futebol. Assim sendo, mesmo que o Gabigol não consiga empurrar a bola para dentro do gol, já inicia o ano fazendo um golaço com a 24.
Pelo menos essa é a minha opinião!