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Malleus Maleficarum, um livro de infeliz memória

Publicado por Dra. Graça Mota Figueiredo em 27/01/2014
Não há quem já não tenha ouvido falar da Inquisição!

Poucas vezes se viu, na história do Ocidente, tamanha crueldade “abençoada” por uma estrutura religiosa, cuja mensagem sempre foi de amor e tolerância. Ela se prestava, oficialmente, à eliminação das heresias que comprometessem a fé cristã. O Papa Paulo VI, num gesto muito próprio da sua personalidade corajosa e revolucionária, pediu desculpas ao mundo pela chacina de milhões de pessoas, a maioria delas inocente do que lhe atribuíram antes de serem queimadas vivas.

As milhões de vítimas não puderam se beneficiar desse gesto, mas certamente nós, cidadãos da pós-modernidade, podemos aprender com ele a não repetir mais, como Humanidade, tais aberrações.

A Inquisição teve início no sul da França, em 1184, e na verdade foi totalmente extinta apenas em 1965, com a desativação da “Congregação da Sacra, Romana e Universal Inquisição do Santo Ofício”, em Roma.

Por séculos, um livro chamado “Malleus Maleficarum”, composto por dois inquisidores, Heinrich Kramer e James Sprenger, guiou os interrogatórios e as torturas praticadas pelos “homens de Deus”; ele é um manual perverso de como conseguir confissões rapidamente.

Os Inquisidores gozavam de imunidade e perdão divino antecipados, porque eram protegidos pela Bula Papal, um documento emitido diretamente pelo Papa da época. Ninguém tinha mais poder, e um poder mais terrível e cruel, do que os Inquisidores.

O que era inicialmente extermínio de heresias, logo se tornou uma perseguição encarniçada aos desafetos de algum Inquisidor, aos aleijados, aos ricos de quem o Inquisidor invejava os bens, a maridos que tinham mulheres bonitas e desejáveis, mas acima de tudo às mulheres, vistas como “bruxas sedutoras que faziam os homens pecar por luxúria!”

A paranoia coletiva tornou-se tão absurda, que bastava algum desastre natural para que a cidade atingida encontrasse rapidamente várias bruxas culpadas pela tragédia ou pela simples ameaça de tragédia.

Fogueiras iluminavam dia e noite essa época de trevas da Humanidade, como se fossem um apelo impotente por luz para os espíritos mais sadios da época.

Não deixa de ser uma vingança criativa, a atitude das mulheres de hoje: deixam o seu confinamento social através do trabalho e tornam-se donas do próprio corpo depois da revolução sexual.

Nós, as “bruxas modernas”, podemos agora honrar as promessas de dignidade e direito para o Feminino que as fogueiras da Inquisição queimaram!

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