O primeiro diz que um grande artista havia pintado um lindo quadro e, no dia do leilão beneficente, compareceu muita gente importante no local. Quando viram a obra – Jesus batendo suavemente à porta de uma casa -, ficaram maravilhados e as ofertas não paravam de subir, até que a pessoa que o arrematou notou que a porta foi pintada sem fechadura. Questionado, o pintor lhe explicou: ‘Esta é a porta do coração humano, que só se abre do lado de dentro. Jesus estará sempre batendo, mas cabe a cada um de nós deixá-lo entrar.’
O segundo conto relata que o inglês George Tomas estava andando na rua e viu um menino carregando uma gaiola com três passarinhos. Perguntou ao garoto o que iria fazer com eles e soube que seriam objetos de diversão até morrerem por maltrato. O inglês, indignado, disse que queria comprá-los e ouviu do menino: ‘Por que o senhor os quer, se são pardais e não servem pra nada?’ George lhe respondeu: ‘Quero apenas soltá-los!’ E os comprou por dez dólares.
Da mesma forma, quando Jesus andava na Galiléia, soube que Satanás estava se divertindo com as pessoas aqui na terra. Perguntou-lhe porque fazia aquilo e ficou sabendo que era muito fácil para o maligno ensinar pessoas fracas na fé: a fazer bombas, a usar revólveres para matar, a divorciar, a usar drogas – até conseguir matá-las! Quando Jesus perguntou quanto ele queria por todos aqueles que o seguiam, foi questionado imediatamente: ‘Por que você iria querer pessoas traiçoeiras, mentirosas e avarentas? Irão lhe desprezar e até lhe cuspirão no rosto, mas, se insiste, quero todas as suas lágrimas e todo o seu sangue.’ E Deus pagou esse preço pelas nossas liberdade e salvação!
Na terceira história, o diabo fez um desafio a Jesus: ‘Não pode me vencer no computador, pois digito muito mais rápido que você!’ Mesmo sem querer competir, aceitou a aposta para ver até onde a maldade do demônio iria chegar. Na hora marcada, lá estava Satanás com uma máquina incrível! Jesus, na sua humildade, trazia consigo um simples XT, 4,77 MHz e 2 mega de memória. Aquele que digitasse o maior texto em 30 minutos seria o vencedor.
O diabo começa a competição de maneira feroz: 900 toques por minuto! Do outro lado, Jesus digita calmamente com dois dedos e, confiando na vitória do bem sobre o mal, segue ‘catando milho’ no teclado. Após vinte e nove minutos, quando Satanás já estava na casa dos 20 MB de texto contra 5 KB de Jesus, cai a luz! Os juizes resolveram considerar os tamanhos finais dos arquivos, assim que a energia voltasse. E Jesus venceu porque havia memorizado o seu texto. O diabo perdeu porque ele nunca salva!
Como se fosse uma quarta história, vou citar algumas cartinhas que crianças inglesas escreveram para Deus: “Querido Deus, eu não pensava que laranja combinava com roxo até que vi o pôr-do-sol que você fez terça-feira. Foi demais!”; “Querido Deus, você queria mesmo que a girava fosse assim ou foi um acidente?”; “Querido Deus, em vez de deixar as pessoas morrerem e ter que fazer outras novas, por que você não mantém nós que você tem agora?”; “Querido Deus, obrigado pelo meu irmãozinho, mas eu rezei por um cachorrinho!”; “Querido Deus, choveu o tempo todo durante as nossas férias e meu pai falou coisas feias sobre você! Não vou dizer quem sou para evitar que você possa machucá-lo.”
Continuando: “Querido Deus, por favor me mande um poney. Eu nunca lhe pedi nada antes, você pode checar.”; “Querido Deus, eu aposto que é muito difícil você amar todas as pessoas do mundo, não? Na nossa família só tem quatro e eu nunca consigo!”; “Querido Deus, se você olhar para mim na missa domingo, vou lhe mostrar o meu sapato novo.”; “Querido Deus, eu não acho que alguém poderia ser um Deus melhor do que você. Quero que saiba que não estou dizendo isso porque você já é Deus.”
Faça um bom proveito destes contos, mude seus hábitos para ser um cristão sempre melhor e não mande a sua ‘cartinha’ dizendo apenas: “Querido Deus, eu tenho um grande problema!” Escreva assim: “Querido Deus, eu disse ao meu problema que eu tenho um grande Deus!”
Paulo R. Labegalini
Vicentino, Ovisista e Cursilhista de Itajubá. Engenheiro civil e professor doutor do Instituto Federal Sul de Minas (Pouso Alegre – MG).