Gianni Infantino é secretário-geral da UEFA desde 2009 (entidade que controla o futebol na Europa), ele assume a FIFA com a missão de resgatar a imagem da entidade que foi desgastada pela série de escândalos de corrupção. Desde maio de 2015, o FBI já prendeu mais de uma dezenas de cartolas. José Maria Marin, ex-presidente da CBF, é um deles, enquanto seu sucessor Marco Polo Del Nero está atrás de um habeas corpus pois tem forte risco de também ser preso
A candidatura de Gianni Infantino cresceu após o desmoronamento da candidatura de Michel Platini, que acabou banido pela Fifa de qualquer atividade ligada ao futebol por oito anos, também por denúncias de corrupção.
Com muita armação, Joseph Blatter até tinha conseguido vencer a última eleição em maio, mas não suportou a pressão em função das denúncias e investigações e renunciou cinco dias depois, acabando uma era de 18 anos.
Gianni Infantino defende a expansão da Copa do Mundo de 32 para 40 seleções. Uma jogada muito mais política que técnica.
Embora prometendo uma nova fase da entidade com muitas reformas regimentais e mais transparência principalmente no processo de definição das sedes dos campeonatos, é difícil acreditar em uma reforma confiável. Basta saber que o presidente eleito apoiava Blatter até que este passou a apoiar o ex-candidato Michel Platini.
Para ter um discernimento objetivo e entender a atual situação do futebol mundial, neste pequeno espaço de nossa crônica somente descrevemos sobre questões policiais e políticos, mas o futebol que é responsável por gerar muita grana e com isto muita ambição dos cartolas, infelizmente não sobrou espaço.
Pelo menos essa é a minha opinião!