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Na véspera do trinta de janeiro

Publicado por Dra. Graça Mota Figueiredo em 02/02/2017
Digo ?na véspera? porque, como já disse em outras colunas, escrevo sempre aos domingos pela manhã, na varanda de casa.

Trinta de janeiro sempre foi uma data muito esperada pela minha família: o aniversário da mamãe.

Já contei que ela era A Matriarca, e nada (ou quase nada) acontecia sem que ela tivesse alguma participação no fato.

Namorados ou namoradas eram apresentadas a ela, e era só depois que ela mostrasse aprovação é que o trêmulo aspirante a familiar (ou a menina de rosto queimando) podiam soltar um suspiro de alívio.

Convenhamos que ela exercia o seu matriarcado sem nenhuma demonstração de autoritarismo barato; pelo contrário, tinha sempre uma palavra de conforto e de encorajamento para qualquer parente que estivesse passando por algum perrengue, como se diz aqui em Minas.

Sabia bem dar um puxão de orelhas, também. Não poupava ninguém da sua opinião, mas esperava que pedissem. E sempre pediam.

Quando alguma criança na família ameaçava um ato de rebeldia ou ia mal na escola, prontamente era enviada pra minha casa. O estágio era quase sempre de um ano, e o menino ou a menina saíam de lá “recuperados”. O que significa que eu fui a filha única com mais “irmãos de criação” que eu mesma conheço.

Era uma delícia esse entra e sai de gente sempre diferente, mas que dividia comigo as histórias e as raízes da família.

Quando eu já tinha filhos adolescentes, lembro-me que dois irmãos, primos muito queridos, se desentenderam por questões de herança. Mamãe tentou de tudo; eles a ouviam, mas não conseguiam se entender.

Um dia ela resolveu ser mais incisiva: convidou (na verdade, intimou) os dois para passarem juntos, no mesmo quarto, alguns dias na casa dela em São Paulo e delicadamente aconselhou-os a saírem de lá apenas quando se perdoassem.

Deu certo, e me lembro que levou dois dias, apenas.

Essa era ela, a minha mãe-irmã-avó-tia-amiga que no dia 30 de janeiro fará 95 anos, embora a festa de aniversário dessa vez seja no céu!

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