Muitos jogadores já fizeram historia no futebol mundial. A partir de 1991 iniciou-se o Premio FIFA de melhor jogador do mundo. Teve o alemão Lothar Mattãus o seu primeiro vencedor. Antes da hegemonia de Messi e Cristiano Ronaldo, essa façanha era bem distribuída. Somente Ronaldo (fenômeno) e Zidane tinham conseguido três vezes. Ronaldinho Gaúcho conquistou por duas oportunidades consecutivas. Os brasileiros Romário (2004), Rivaldo (1999) e Kaká (2007) também estão na galeria dos melhores do mundo. A partir de 2001, a FIFA começou a também eleger a jogadora melhor do mundo. Até 2008, os ganhadores foram alternando entre alemãs e Americanas, até que chegando em 2006, surgiu um verdadeiro fenômeno entre as mulheres. Exatamente em um país que nunca valorizou o futebol feminino. Do sertão nordestino brasileiro, surgiu nossa Rainha Marta que chegou a seis conquistas (não sendo todas consecutivas). Um verdadeiro Fenômeno do esporte mundial. A ela, sim deveríamos incluir vários adjetivos. Mas em um país que tem em sua raiz cultural um turbilhão de preconceitos, Marta é mais valorizada no exterior que na sua própria terra. Neste momento a nossa rainha Marta não aceitou a renovação de patrocínio de material esportivo em função da marca patrocinadora desejar reduzir os valores de contrato que já são muitíssimo mais baixo quando comparado à realidade do futebol masculino. Demonstrando que em função do gênero, as diferenças são abissais. Por isso, além de sua competência no futebol, Marta é a cara da discriminação global de gênero.
Pelo menos essa é a minha opinião!
Bacharel em administração, especialista em qualidade e produtividade; mestre em engenharia de produção e atualmente se especializando em psicopedagogia institucional.Sua coluna é“Crônicas do Professor Ronaldo“.