Os números que sempre foram uma arma psicológica contra os adversários, agora começa a inverter todas as estatísticas. O Brasil não sabia mais o que era ser eliminada na primeira fase de uma Copa América. O Brasil a 31 anos não perdia para o Peru. São fatos como a goleada de 7 x 1 para a Alemanha em casa entre outros vários acontecimentos que quebram paradigmas a cada nova participação de nossa seleção que era considerada a maior potência do futebol.
Embora esta seleção está longe de todas que já tivemos, o grupo atual de jogadores não está compatível com os resultados obtidos nas competições que tem realizado. Deveriam ter um melhor desempenho.
Então por que os resultados não aparecem?
Na verdade perdemos dois anos preciosos com um técnico que não é técnico pois somente se diz técnico da seleção brasileira. Um time que não inova, não progride e com isto voltamos a 2010.
A quanto tempo a crônica esportiva e os mais simples brasileiros que gostam de futebol insistem em dizer que há necessidade de repensar o futebol brasileiro.
Tal como é necessário repensar o sistema político, as relações entre poderes, o sistema educacional, o sistema tributário as mazelas de um país que insiste em ser contra um povo que perde nos mensalões, perde nos petrolões e no mar de corrupções, agora perde também nas raras
emoções que orgulhava ao vencer.
Mudanças não é algo favorável aos interesses de quem está no comando, mas não deseja ser incomodado.
O mar de lama que envolve este país, afeta tudo e todos. O mesmo sistema que decide nos gabinetes de políticos, é o sistema que decide em qual técnico é melhor para este sistema.
Assim, este país bonito e gigante pela própria natureza, vai se borrando com as lamas de um sistema cada vez mais perverso que exclui até as poucas e mais simples emoções de um pobre torcedor.
Infelizmente, essa é a minha opinião!