No futebol brasileiro, além de Tite, nada mudou.

Nesta semana uma nova fase se inicia para o futebol brasileiro com o primeiro jogo comandado pelo novo e unânime técnico Tite. O Brasil está em sexto lugar no torneio eliminatório para copa do mundo de 2018. Uma posição inimaginável para as tradições do Brasil quando se fala em futebol. Algo que também não passava na imaginação de ninguém era o Brasil fora de uma copa do mundo de futebol, pois somos o único a disputar todas as copas. Infelizmente este pensamento já está rondando as cabeças dos brasileiros.

Chamei de nova fase em função de ser o início dos trabalhos do competente técnico Tite. Com exceção do técnico, nada mudou. A política de formação de jogadores e trabalho de base se mantém. Nada novo na legislação para estimular os investimentos dos clubes. Os gestores que ficaram marcados pelos escândalos de corrupção continuam no poder. Nada mudou.

O Brasil enfrenta o Equador nesta quarta feira ás 18h pela 7ª rodada da eliminatória sul americana. Nosso adversário joga em casa e está em segundo lugar com 13 pontos enquanto o Brasil está em 6º com 9 pontos. Vencer o Equador nunca foi fácil para o Brasil, principalmente quando o jogo é na cidade de Quito onde a altitude é desleal e injusta e por isto é onde o Brasil mais sofre pelo torneio desde que ele passou a ser disputado no formato todos contra todos, após 1994. Já no dia seis de setembro enfrenta a Colômbia.

Sem tempo para treinar, Tite precisará gastar muita conversa para tentar arrumar a casa que estava caindo a cada nova rodada.

Tite mantém a base da defesa do ex-técnico Dunga, mas fará mudanças no meio de campo e no ataque. Dos vinte e três convocados que disputaram e amargaram um grande vexame na Copa América, dez não foram chamados pelo técnico Tite.

Por mais competente que seja o técnico Tite, o Futebol brasileiro necessita ser repensado. O mundo evoluiu e nós ficamos deitados eternamente em berço esplêndido. Com exceção do técnico, como disse um fanático torcedor do futebol, e da música brasileira Léo Jaime: Ou, ou, ou, ou nada mudou.

Pelo menos essa é a minha opinião!