Antes de sair para o intervalo, ainda viu seu adversário ficar sem um jogador de marcação, ao ser expulso. Uma noite para mostrar sua força e um forte concorrente ao título. Todos esses ingredientes levavam ao Flamengo a um “cheirinho” de vitória neste confronto que sempre é histórico e cheios de incrementos. Para o Flamengo faltou apenas um detalhe: ter um técnico estrategista, que ao fazer a leitura do jogo, tira um coelho da cartola e surpreende o adversário. Não foi por falta de qualidades individuais para criar alternativas, pois isto, o Flamengo tem de sobra tanto em campo quanto no banco.
Mas não foi o que aconteceu no estádio do Horto nesta noite de sábado. O gol inesperado e quase “espírita”, aconteceu logo no inicio do segundo tempo para dar oportunidade do time de Abel Braga reverter a situação, tendo em vista todas as vantagens que o Flamengo levava do primeiro tempo. Mas novamente não foi o que aconteceu. O Flamengo com um elenco fantástico, se enrolou na mediocridade do técnico, mais uma vez enchendo o ataque de jogadores para que suas jogadas da extremidades fossem cruzadas na área e alguém aproveitasse. Jogada de time pequeno que não tem muitas alternativas por não ter recursos humanos com capacidade de surpreender com jogadas por baixo, com inteligência e habilidades. Ou seja: a nova diretoria que tanto criticava a anterior, montou um grande time para ser conduzido por um técnico medíocre, sem estratégias inteligentes para furar bloqueios e surpreender o adversário.
Pelo menos essa é a minha opinião!
Bacharel em administração, especialista em qualidade e produtividade; mestre em engenharia de produção e atualmente se especializando em psicopedagogia institucional.Sua coluna é“Crônicas do Professor Ronaldo“.