Eis o relato que escrevi:
“Declaro, por livre vontade que, em novembro de 1991, recebi uma grande graça de Nossa Senhora da Medalha Milagrosa – padroeira da cidade de Monte Sião, sul de Minas Gerais.
Nessa época, encontrava-me internado no Hospital Vera Cruz, em Campinas, com uma enfermidade gravíssima no coração, chamada ‘endocardite’, além de uma trombose venosa na perna direita. O chefe da equipe médica, Dr. Vitório Verri, disse à minha esposa e a familiares próximos que eu tinha cerca de 2% de chance de vida. O mesmo médico foi contra a minha transferência para o Hospital Beneficência Portuguesa, em São Paulo, porque achava que eu não chegaria vivo ao local.
Sabendo do meu estado clínico, minha tia, Waldina Gottardello Tavares da Silva, residente em Monte Sião, certa tarde se dirigiu à Igreja Matriz e anunciou no alto falante que eu estava precisando de oração. Um grande número de pessoas se reuniu diante da imagem de Nossa Senhora da Medalha Milagrosa e rezou um terço por mim.
A partir daquele dia, comecei a me recuperar, por intercessão da Virgem da Medalha Milagrosa e, na véspera do Natal daquele ano, tive alta no hospital. Na saída, após dois meses internado, o próprio Dr. Verri me perguntou se eu havia feito alguma promessa pela minha cura, pois confirmou que não havia explicação médica para isso. Disse-me, ainda, que por não haver ficado nem sequer uma seqüela em meu organismo, o caso era para ser citado e discutido em conferências médicas como ‘extraordinário em nível mundial’. Emocionado, pude dizer ao médico que a Mãe de Deus me curou.
Hoje, trabalho incansavelmente na construção do Santuário de Nossa Senhora da Agonia, em Itajubá, agradecido a Maria Santíssima – com o título de Nossa Senhora da Medalha Milagrosa – pela minha cura.
Por ser verdade, este filho mariano apaixonado data e assina esta declaração. Itajubá, 10 de agosto de 1999.”
Pois é, o tempo passa e a cura permanece. Serei eternamente agradecido a todos que rezaram por mim e continuo fazendo o mesmo pelos enfermos, pobres e desesperados. Quando dou este testemunho em palestras, geralmente choro ao falar do amor que sinto pela Mãezinha querida e de tantas outras graças que ela me concedeu. Viva Nossa Senhora!