A Associação de Proteção e Assistência ao Condenado (APAC) é um sistema prisional diferenciado, sem agentes penitenciários e onde o próprio recuperando ajuda o seu próximo. A instituição tem por objetivo a ressocialização do condenado, incutindo responsabilidade sobre o recuperando e humanizando o cumprimento da pena que poderá ser em regime fechado, semiaberto ou aberto.
O presidente da APAC, Gustavo Carvalho, explica que não existe distinção entre crimes mais graves e mais leves e para entrar basta que o condenado faça uma carta de próprio punho solicitando isso. Essa carta será avaliada pelo juiz da comarca e então entregue à APAC. O tesoureiro Dr. Ângelo Adami explica que para oferecer seus serviços a instituição se mantem através de parcerias com o Governo Federal, Estadual e Municipal, além do recurso gerado pelo trabalho dos próprios presos.
O índice de recuperação dos condenados internados em uma APAC é de 70% a 80% e em Itajubá já se havia iniciado a construção de uma associação, mas o projeto ficou engessado por questões financeiras e mudanças na estrutura física. Agora se tenta resolver a questão em Belo Horizonte juto à Secretaria de Defesa, de maneira a liberar o recurso que já existe, mas está parado, e dar continuidade às obras. A expectativa é de que a APAC Itajubá comece a funcionar em dois anos.
Fonte: Conexão Itajubá / Panorama FM