Recordo com gratidão os momentos de ajuda, paciência e carinho que recebia dos meus queridos professores. Eram várias inteligências se dedicando à minha formação e, com todo esse preparo, apresentei-me para conviver dignamente com todos os seres que estão neste mundo.
Quando eu assumi o controle de minha vida, continuei me capacitando aqui e ali, melhorando no campo profissional, praticando esportes e, principalmente, dedicando-me a formar minha família.
Com tudo o que recebi e com tudo o mais que fui adquirindo, consegui me manter atualizado e produtivo, mas eu sentia que poderia continuar no meu processo de superação, transformando minha vida em um grande campo experimental onde me empenharia para ampliar a minha visão de futuro e de eternidade e cuidar da minha natureza espiritual, do meu espírito.
Eu percebia as muitas mudanças que vinham ocorrendo em mim, interna e externamente, que atribuía ao conteúdo moral e psicológico que já havia adquirido. Mas, continuava buscando um conhecimento que me fizesse compreender como viver essa vida que eu amava profundamente.
Foi então que descobri que eu precisava preencher esse meu interno com conhecimentos transcendentes e consubstanciais com o meu espírito.
Iniciei o meu processo de evolução consciente com o objetivo de ampliar indefinidamente a minha vida. Os conhecimentos transcendentes que González Pecotche, criador da Ciência Logosófica, revelou ao meu entendimento, fizeram com que eu começasse a trabalhar intensamente na organização do meu mundo interno.
Maravilhosas eram as revelações que descobria sobre mim mesmo a cada passo que dava. E, com muita alegria, sentia que estava surgindo uma nova vida inteiramente criada por mim.
Compreendi, desde o início, que a minha natureza espiritual era tão real quanto a minha natureza física, e isso me fez descobrir que a parte física, que eu conhecia e da qual cuidava muito bem, diferenciava-se da espiritual, e, mais ainda, que eu poderia viver ambas ao mesmo tempo.
Quanto mais eu me aprofundava nos estudos dos conhecimentos transcendentes, mais eu sentia a força equilibrante que essas duas naturezas atuando em conjunto criavam.
Meu ser físico ou minha alma, com a realização do processo de evolução consciente, já está experimentando os efeitos benéficos proporcionados pela natureza espiritual, quer no fortalecimento da minha convicção de que devo dedicar-me à evolução do meu espírito, quer me conduzindo pelo caminho que me leva à perfeição.
A importância do conhecimento das duas naturezas, a física e a espiritual, fez com que eu revesse o estado do meu equilíbrio no juízo dos valores quando distribuo o meu tempo. Assim, se dedico um tempo ao físico, reservo um tempo para o espiritual. Vale ressaltar que quanto maior é minha dedicação ao espiritual, mais favoreço minhas realizações no físico.
González Pecotche ensina que:
A natureza espiritual do homem, ou seja, a que corresponde a seu espírito, diferencia-se, pois, da física pelo fato de ser incorpórea e imperecível. O ser humano deve compreender que todos os seus esforços haverão de encaminhar-se para o predomínio nele de sua natureza espiritual, para experimentar em sua consciência a sensação cabal da perenidade.
Um pensamento de Sydnei Rocha
Sydnei Rocha, casado, com dois filhos e uma neta, administrador de empresas, nascido em Petrópolis, estado do Rio de Janeiro, estudante, investigador e docente da Fundação Logosófica desde janeiro de 1974.