Em uma recente pesquisa com leitores doDinheirama, 30% se disseram moderados, satisfeitos com aplicações de pouco risco; 26% disseram ser arrojados, aceitando certas doses de risco; 17% conservadores, adeptos do risco zero; 16% predominantemente conservadores, dando espaço para pouquíssimo risco; e 11% agressivos, dispostos a correr altos riscos.
A avaliação de pouco ou muito risco é bastante subjetiva, é verdade. O investidor trava uma batalha pessoal na hora de definir o que é interessante ou não para o seu portfólio. A relevância da questão reside na fundamental questão: você discute retorno, risco e prazo das suas decisões de investimento? Neste sentido, é importante:
1. Desafiar a aversão ao risco.Trata-se do aspecto emocional, pessoal e puramente humano que envolve o processo de decidir-se entre uma ou outra alternativa. Duas questões precisam ser respondidas: 1) Você conhece bem as alternativas de investimento disponíveis e seus riscos? e 2) Qual seu grau de aversão ao risco?
2. Avaliar a relação entre risco e retorno de uma alternativa financeira.O investidor deve aprender a dividir os investimentos em períodos (curto, médio e longo prazo) e a diversificar sem que haja exposição excessiva, mas de forma que aplicações mais arrojadas também sejam consideradas.
O investidor olha mais a rentabilidade do que o risco. Um estudo do Ibope mostra que preocupação com perda fica em segundo plano na hora de aplicar. Cerca de 32% dos clientes olham primeiro o retorno da aplicação antes de investir; O risco de perder dinheiro ficou em segundo lugar, com 25%. As informações são importantes para frisar que a diferença entre o bom e o mau investimento não é apenas o produto financeiro escolhido, mas todo o processo de tomada de decisão. Envolva-se mais ativamente com suas finanças.