Quanto podemos aprender com Maria!
1. Muitos, nos sofrimentos e provações, se revoltam contra Deus e até O abandonam, afastando-se Dele e da Sua Igreja. Se seguissem o exemplo da Mãe celeste – na aceitação da vontade de Deus em sua vida -, teriam a certeza de que o Senhor nos ama e de que através do sofrimento podemos crescer na fé, pois, de todo mal aparente, Deus tira um bem maior.
2. Ao oitavo dia do nascimento de Jesus, Maria O leva para ser circuncidado e, após se completarem os dias de purificação, como todo primogênito de Israel, se dirige ao Templo para consagrá-Lo ao Senhor. Assim, Maria nos ensina que a primeira preocupação e atitude dos pais deve ser a de iniciar os filhos na fé, através do Sacramento do Batismo.
3. São Lucas nos relata, na visita dos pastores a Jesus recém-nascido, que, eufóricos, revelam a José e a Maria tudo o que ouviram dos anjos, e adoram o Menino-Deus. O texto diz que “Maria meditava estas palavras em seu coração”. Certamente, a Virgem Maria compreendeu que Deus lhe falava através daqueles simples pastores que seu filho era o Salvador esperado por Israel. E, mais uma vez, nossa Mãe Santíssima vem nos ensinar a refletir em todos os fatos e acontecimentos de nossa vida. Isso é preciso, porque Deus nos fala através de fatos e de pessoas para que, com a simplicidade e a humildade de Maria, possamos ter o coração alimentado em nossa caminhada rumo à Casa do Pai.
4. Se olhamos para Jesus e imaginamos o Seu sofrimento e a Sua agonia na Cruz, podemos também olhar para Maria e tentar imaginar a dor que sentiu naqueles momentos. Mas, diante dessa cena, a postura de Maria muito nos ensina. Diz São João que ela “estava de pé” junto à Cruz e isso significa que, mesmo na maior dor, ela não estava em desespero, em revolta. Mais uma vez, estava entregue nas mãos de Deus, aceitando Sua vontade até finalmente ouvir: “Pai, em Tuas mãos entrego o meu espírito“.
Vamos, portanto, neste tempo de tantas injustiças com os filhos de Deus, olhar para Maria e examinar a nossa postura diante do sofrimento e das tribulações. Se ela nos pede que rezemos o Santo Terço diariamente, ainda muito pouco se compararmos com as bênçãos que todos os dias recebemos em nossas vidas, vamos logo atender a este pedido da Mãe com o nosso generoso “sim”.
Como diz Roberto Carlos na sua composição ‘O Terço’: “Com o Terço na mão peço a vós, minha Virgem Maria: minha prece levai a Jesus, Santa Mãe que nos guia . . .”.
Sou apaixonado por ela!