Oorun, a Luz Maior: espetáculo celebra ancestralidade, fé e diversidade cultural brasileira

Produzido por Thamyris Melo e Pedro Neto, o espetáculo cênico-musical Oorun, a Luz Maior será apresentado no Auditório da Elétrica da Unifei, unindo música, artes visuais e performance para exaltar a riqueza das tradições afro-brasileiras e ameríndias.

Oorun, palavra de origem em urupá que significa “sol”, dá nome ao espetáculo cênico-musical que chega a Itajubá com a proposta de mergulhar o público na força, na beleza e na diversidade da cultura brasileira. Produzido por Thamyris Melo e Pedro Neto, o projeto integra música, artes visuais e performance em uma narrativa que convida à conexão profunda com a ancestralidade e as expressões de fé presentes no país. A apresentação acontece no Auditório da Elétrica da Unifei, com entrada franca.

A montagem apresenta um repertório complexo e cuidadosamente selecionado, com canções de grandes nomes da música popular brasileira — muitos deles premiados e indicados ao Grammy — reforçando o compromisso artístico e estético da produção. O espetáculo passeia por diferentes ritmos e manifestações culturais, valorizando as raízes afro-brasileiras e ameríndias, que influenciam a identidade musical do Brasil.

Um dos destaques é a construção visual. Figurinos e performances remetem a elementos característicos da cultura nacional, como o frevo, o carnaval e o cangaço. Cada músico e cantora incorpora uma tradição brasileira, enquanto as cenas se desenrolam simultaneamente às músicas, reforçando o caráter cênico da apresentação.

Segundo os produtores, a preparação do espetáculo foi marcada pelo estudo contínuo das expressões populares, processo que também dialoga com a experiência de Thamyris Melo no projeto carnavalesco Varada. Esse universo influenciou estética, musicalidade e energia da montagem, contribuindo para a criação de um ambiente coletivo de celebração.

Com sete músicos em cena, coreografias, interações e esquetes, Oorun, a Luz Maior constrói uma atmosfera imersiva que propõe exaltar a força da cultura brasileira e sua pluralidade. A entrada é franca, por meio de projeto aprovado pela Lei Aldir Blanc Municipal, e a distribuição de ingressos é feita gratuitamente pelo Sympla, permitindo ao público garantir lugar e colaborar com a organização do evento.

Por Redação, com informações de Thamyris Melo e Pedro Neto