○ Papo de Esportes: Seleção Brasileira: Em três jogos, o elefante voltou a ser canarinho

É verdade que mesmo no continente Sul Americano houve evolução no futebol dos países que não tinham muita tradição neste esporte, mas mesmo assim o futebol brasileiro não deveria ter sofrido tanto nos confrontos diretor em nosso continente.

Agora é impressionante como a seleção Brasileira de futebol mudou em vários aspectos desde a entrada do técnico Tite no comando.

Uma seleção que não tinha alegria para jogar e muito menos para oferecer aos seus torcedores. Uma seleção que não tinha um esquema definido que pudéssemos perceber um caminho para uma estratégia de jogo para vencer e convencer. Na verdade a seleção tanto não convencia como também não vencia. As perspectivas futuras eram difíceis para não dizer trágicas. Nunca estivemos com nossos sentimentos tão perto de uma inédita ausência de uma copa do mundo.

Com uma diretoria acuada e ávida por ser esquecida pela imprensa brasileira, a CBF aceitou um clamor que ecoava pela nação de torcedores e por toda a imprensa. Não pulamos do fundo do poço ao topo do mundo, mas os números começam a se movimentar a nosso favor.

Em 2013 chegamos a ocupar o 22º lugar no ranking da FIFA, posição mais baixa da história de nosso futebol.

O técnico Tite assumiu a seleção em 9º lugar, e já chegou ao 4º, podendo chegar a vice liderança deste ranking se vencer seu próximo jogo e contar com alguns outros resultados. O resultado deste ranking sai no próximo dia 20. O Brasil pode também chegar a liderança do torneio classificatório para copa do mundo de 2018.

Mas, independente dos números o que chama atenção nos três últimos jogos, é a leveza do futebol que nossa seleção brasileira está apresentando. A base de jogadores é a mesma e por isto, parece que o clima entre comissão técnica e jogadores está refletindo em campo e os resultados vão surgindo e a maneira de jogar futebol vai sendo resgatado aos poucos.

A impressão que nos dá, é que a seleção em tão pouco tempo se transformou de elefante (que é pesado, lento e sem inteligência) em um canarinho que é leve, solto e bonito por sua natureza estampado com suas cores verde e amarelo que outrora fazia tremer até as aves de rapina. Oxalá, estaremos retornando ás nossas origens de um canarinho que como dizia nosso mestre, ex jogador e atual comentarista da Rede Globo Júnior: “Voa canarinho voa, mostra pra esse povo que é um rei”.

Pelo menos essa é a minha opinião!