Um rapaz de vassoura na mão bateu à porta de uma casa. Uma senhora abriu e perguntou o que ele queria. Disse o jovem:
– Estou vendendo vassouras para custear meus estudos no colégio. Por favor, compre uma, custa só cinco reais!
A dona da casa falou:
– Ficarei com a vassoura, mas, no momento, só tenho em casa uma nota de cem reais. Pode trocar?
– Posso trocar na loja da esquina. Dá-me o dinheiro e lhe prometo que em cinco minutos estarei de volta.
A compradora pensou: ‘Será que ele voltará com o troco? Prometeu, mas quem sabe se cumprirá a promessa?’
Como o olhar do moço inspirava confiança, deu-lhe o dinheiro e ele se foi. Passaram cinco minutos, dez, meia hora, uma hora, e o jovem não voltou. Triste, a senhora disse para si: ‘Ele não cumpriu a promessa. Como fui deixar ser enganada?’
No outro dia, às 9 horas da manhã, o mesmo rapaz bateu à porta. A cabeça estava enfaixada e viam-se manchas de sangue. Quando a mulher chegou, ele apressadamente disse:
– Prometi entregar-lhe o troco ontem, mas depois de trocado o dinheiro, fui atropelado por um automóvel. A batida do carro deixou-me inconsciente e levaram-me para o hospital. Assim que me recuperei, corri para cumprir a promessa. Queria desculpar-me pelo atraso.
– De fato – disse a senhora –, pensei que não voltaria, mas agora sei que cumpriu sua palavra. Vou ajudá-lo a custear seus estudos.
Pois é, este caso serve de gancho para dizer que, mesmo que nos pareça impossível, Deus sempre cumpre suas promessas. Parecia impossível Jesus nascer em Belém, pois José e Maria viviam em Nazaré e faltavam poucas semanas para Cristo nascer. Porém, veio um decreto do imperador romano, que mandou fazer um recenseamento em Israel. Ordenou que cada um, em data marcada, se apresentasse na localidade de origem da família. Como José e Maria eram descendentes do rei Davi e este nasceu em Belém, o casal se dirigiu para lá. E assim aconteceu que a promessa de Deus, dada pelo profeta Miquéias 700 anos antes do nascimento de Cristo, se cumpriu no dia de Natal. Jesus nasceu em Belém!
Outro fato: os soldados romanos eram pagãos e nada sabiam da Bíblia. Depois de terem crucificado Jesus, eles repartiram as roupas entre si. Entretanto, a respeito da túnica que era sem costura, disseram: “Não a rasguemos, mas lancemos sortes sobre ela para ver a quem caberá”. Isso fazia parte da mensagem profética, pois muitos séculos antes do acontecimento liam-se no Salmo 22: “Repartem entre si as minhas vestes e sobre a minha túnica deitam sortes”.
Portanto, aquilo que Deus promete realmente se realiza. O que Ele disse vale para sempre e podemos confiar firmemente em tudo. Infelizmente, muitas vezes, só fingimos que acreditamos. Leia isto:
Numa manhã de domingo, enquanto um pregador explicava o Evangelho num culto ecumênico, a assembleia de 2000 membros foi surpreendida por dois homens cobertos de preto da cabeça aos pés, armados com metralhadoras. Um deles gritou:
– Quem quiser receber uma bala por Cristo fique onde está.
Foi um corre-corre, e só permaneceram 20 pessoas no recinto. O homem que tinha gritado retirou a máscara, olhou para o pregador e disse:
– Pode continuar. Já coloquei os hipócritas na rua!
E você, ficaria ou fugiria? É engraçado como todos querem ir para o Céu, desde que não seja logo e não tenham que fazer aquilo que a Bíblia diz. É engraçado como as piadinhas obscenas correm livremente pela internet, mas falar de Jesus é costume de poucos. Engraçado como posso estar mais preocupado sobre o que falam a meu respeito do que aquilo que Deus pensa de mim. Será que algum pai de família já dirigiu ao filho a bênção do Livro dos Números? – “O Senhor te abençoe e te guarde; o Senhor faça resplandecer o seu rosto sobre ti e tenha misericórdia de ti; o Senhor sobre ti levante o Seu rosto e te dê a paz”. Quantos acreditam que isto traz uma proteção especial à pessoa?
Se você está indeciso entre acreditar ou não, veja esta história:
Havia um grande muro separando dois grupos. De um lado estavam os anjos e os servos de Deus; do outro estavam os demônios e todos os humanos que não servem a Deus. Em cima do muro havia um jovem indeciso que havia sido criado num lar cristão, mas agora estava em dúvida se continuaria servindo ao Senhor ou se deveria aproveitar os prazeres do mundo.
O jovem observou que o grupo do lado de Deus o chamava sem parar:
– Ei, desce do muro agora, vem pra cá!
Já o grupo de Satanás não dizia nada. Essa situação continuou por um tempo, até que o jovem indeciso resolveu perguntar a um demônio:
– O grupo do lado santo fica o tempo todo me chamando para descer e ficar do lado deles. Por que vocês não fazem o mesmo para me convencer a descer para vocês?
Grande foi a surpresa do jovem quando o capeta respondeu:
– É porque o muro já é nosso!
Lembre-se, leitor, não existe meio termo. O muro já tem dono!
Ø Paulo R. Labegalini
Cursilhista e Ovisista. Vicentino em Itajubá. Engenheiro civil e professor doutor do Instituto Federal Sul de Minas (Pouso Alegre – MG).
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