A Seleção Brasileira de futebol feminino deu seu primeiro chute oficial em 1986, quando enfrentou os Estados Unidos em um amistoso internacional. Portanto, com pouco tempo de competição, mas o suficiente para ser o melhor futebol feminino na América do Sul e teve sua principal estrela, a jogadora Marta, como a melhor do mundo durante cinco vezes e em 2018 como a melhor jogadora do planeta. Mas nas grandes competições como olímpiadas e mundiais de futebol, o Brasil tem chegado perto, mas não tem conseguido os títulos. O Brasil ao longo dos anos teve vários técnicos que eram conhecidos no futebol masculino, mas sem muita expressão como foram os casos de Kleiton Lima, Luiz Antônio Zaluar, Jorge Barcelos, Renê Simões e Vadão. Tentou também uma técnica feminina, a Emily Lima, mas foi quando a CBF conseguiu perceber que teria que investir em alguém que conhece realmente a realidade desse esporte jogado pelas mulheres e acabou contratando uma especialista e vencedora, a técnica sueca Pia Sundhage que fez com que a seleção começasse a jogar em outro nível coletivamente e também melhorado significativamente o desempenho individual das atletas. É impressionante como o futebol Brasileiro sofre com as deficiências nessa função tão importante para o desempenho individual e coletivo como a de técnico ou técnica. Agora é certa que a história do futebol feminino do Brasil será sempre lembrada pelo fenômeno chamada Marta. Uma mulher que venceu todos os tipos de preconceitos, e elevou o futebol feminino do Brasil desde sua raiz e jamais será esquecida. Como é a ultima oportunidade de título de Marta, peço aos deuses do futebol que conceda essa medalha de ouro para que a justiça seja feita a essa embaixadora eterna do Brasil.
Pelo menos essa é a minha opinião!