Primeira lição: Agir com amor.
No zoológico, as crianças estavam esperando numa fila para que um artista pintasse suas faces com patinhas de tigre. Nisso, uma menina disse à outra:
– Você tem tantas sardas que ele não vai ter onde pintar!
Sem graça, a menininha abaixou a cabeça e começou a chorar. Sua avó, então, ajoelhou-se e disse-lhe docemente:
– Adoro suas sardas, querida.
– Mas eu detesto! Agora, vó, quero ir embora.
– Quando eu era menina, sempre quis ter sardas e ser muito bonita, como você!
– Não acredito em nada disso. É mesmo?
– Claro! Quer ver? Diga-me uma coisa mais bonita que sardas.
– As suas rugas.
Depois, sorriram, se abraçaram e esbanjaram felicidade durante todo o passeio. Mais uma vez, demonstrou-se que os olhos de quem ama veem tudo de belo no outro.
Segunda lição: Agir com fé.
Conta a história que, certa vez, um soldado disse a Napoleão Bonaparte: ‘Imperador, sois o nosso deus. Só falta criardes a nossa religião!’ E Napoleão lhe respondeu: ‘Para alguém fundar uma religião é preciso duas coisas: primeiro, morrer numa cruz; segundo, ressuscitar. A primeira eu não quero e a segunda eu não posso!’
Se este diálogo existiu, não tenho certeza, mas a conclusão é sábia. Se dizemos que nossa vida não tem preço, qual o valor que damos ao Autor da Vida? Se você concorda que o valor é infinito, pense que Ele a deu por nós! Então, vale a pena ficar cego e desprezar a religião que Ele nos deixou? Quem não tem tempo para Deus, vive perdendo tempo!
Terceira lição: Agir com desapego às coisas materiais.
Dois amigos conversando:
– Acho estranha esta expressão popular: ‘macaco velho não mete a mão em cumbuca’.
– Mas tem sua lógica, pois, na Índia, os caçadores abrem um pequeno buraco num coco, põem uma banana dentro e o enterram. O macaco se aproxima, desenterra o coco, pega a banana, mas não consegue tirá-la de lá porque sua mão fechada não passa pela abertura. Em vez de largar a fruta, o macaco fica lutando contra o impossível até ser agarrado pelos caçadores.
O mesmo acontece em nossas vidas. A necessidade de ter determinada coisa – às vezes algo pequeno e sem importância – faz com que terminemos prisioneiros dela. Por isso, tem sentido a expressão: “Quanto mais coisas temos, mais tememos perdê-las!” Vale a pena viver assim?
Quarta lição: Agir com paciência.
Ao chegar em casa, certa senhora notou que sua joia de alto valor não se encontrava mais presa ao vestido. Ficou apreensiva porque a recebeu do esposo há poucas semanas e precisava recuperá-la.
Julgando tê-la perdida no carro, desceu as escadas e voltou à garagem. Abriu o veículo, examinou cuidadosamente cada cantinho, mas nada! O que fazer? Como já era tarde, o mais sensato seria deixar as novas buscas para o dia seguinte.
Nas primeiras horas da manhã, ela fez uma ligação para o teatro onde estivera na véspera e foi gentilmente atendida pelo gerente. Contou, então, com detalhes a respeito do ocorrido. Disse-lhe que estava certa de haver perdido a joia durante o espetáculo da noite anterior – um broche de ouro, cravejado de brilhantes, de valor incalculável!
O gerente, demonstrando todo o interesse em colaborar na busca, pediu-lhe que permanecesse na linha enquanto faria as verificações de praxe. Saiu à procura do administrador, a quem indagou o possível aparecimento da joia em meio aos papéis retirados do chão do teatro etc. O administrador informou prontamente que a joia havia sido encontrada e estava guardada em lugar seguro.
Voltando ao telefone para transmitir a feliz notícia, o gerente constatou que a senhora já havia desligado. Como não sabia de quem se tratava, nem seu endereço ou telefone, foi impossível encontrá-la para entregar o objeto que tanto desejou recuperar.
Pois é, quantas pessoas buscam a Deus pedindo alguma coisa de muita importância, mas não ‘ficam na linha’ aguardando a solução. Desanimam depressa demais e vão em busca de outra alternativa, esquecendo que Jesus, algumas vezes, demora numa resposta porque o tempo não é oportuno ou porque a nossa vontade não é a Dele! E a falta de paciência na espera pode levar alguém a precipitações, cujas consequências conduzem a sofrimentos ou prejuízos pelo resto da vida!
Lição final: Aja sempre com bastante paciência, amor ao próximo, fé no coração e desapego às coisas materiais. Eu, fazendo bem feito a minha parte, e você a sua, todos nós seremos muito mais felizes.