Bem, em primeiro lugar, não podemos desanimar. Se Jesus Cristo nos passou a missão de pregar o Evangelho, temos que nos preparar para altos vôos, levando a Palavra aos mais pecadores. E para atingir um maior número de pessoas, não devemos descuidar da oração. Quanto mais oração, maior será o Reino de Deus na Terra. A oração nos renova na fé, na esperança e nos impulsiona para o serviço cristão.
Agora, você leitor que deseja continuar recebendo graças do Céu e também chegar lá um dia, responda com sinceridade:
Dou prioridade à oração todos os dias? Sou exemplo de vida na minha família? Partilho com os pobres parte do que Deus me deu? Contribuo com o dízimo e algumas outras obras da minha comunidade? Rezo pelo Papa, pelos bispos, sacerdotes, seminaristas, missões religiosas e novas vocações? Faço penitências pela paz no mundo e conversão dos pecadores?
Espero que tenha se saído bem porque, refletindo nas palavras que eu disse, percebi que tenho coisas para melhorar. Só de reconhecer isso, já dou graças a Deus pela renovação que Ele procederá em mim, permitindo que eu viva os próximos anos como ‘água viva’.
E qual justificativa usaria o pecador que não quer melhorar suas atitudes indignas de cristão? Será que se julgaria com capacidade suficiente para caminhar sozinho, carregando sua cruz individualmente? Preste atenção nesta história:
‘Após a morte, um homem estava tentando achar o caminho do Céu, quando encontrou São José. E o santo lhe mostrou uma enorme cruz, dizendo que teria que carregá-la até a entrada do Paraíso. Pois bem, São José foi à frente e o homem com a cruz atrás. No caminho, o serrote de São José caiu e, aproveitando da situação, o pretendente ao Céu cortou um pedaço da cruz, tornando-a mais leve. Mais adiante, novamente a cruz pesou e o homem usou o serrote para diminuir o seu tamanho. E estando bem próximo de se salvar, ele avistou uma vala profunda, onde precisaria da cruz inteira para fazer de ponte e poder passar.’
Bem, o homem ficou fora do Céu. E nós?
Peçamos a Deus que esta reflexão sirva para aprendermos que, quando as condições não forem favoráveis, carreguemos pacientemente a cruz por algum tempo até começarmos o processo de renovação. E quando o peso dos pecados for aliviado, alegremente iniciaremos o processo de ajudar o próximo também.
Diga comigo: amém!