1.Estou bem como estou, não como estava ou poderia ser. Sou amável assim como sou, com todos os meus pontos positivos, com todos os meus pontos fracos, inclusive pecados.
2.Deus não faz questão de que eu seja perfeito, mas sim de que eu me entregue a ele plenamente, agora mesmo.
3.Sentimentos de culpa fazem mal. Deus não quer que eu sinta culpa por coisas que não posso mudar, visto estarem elas acabadas. Deus quer que eu trabalhe naquilo que posso mudar.
4.Posso admitir erros, problemas e fraquezas, sem perda do amor-próprio. O que importa é aprender com os erros e tratar de enfrentar os problemas.
5.Tenho valor, não importa o que digam ou pensem os outros. Mesmo as pessoas que mais quero podem destruir minha importância ou minha dignidade como pessoa.
6.Minha importância não se baseia no que faço ou realizo, mas no que sou como pessoa.
7.Sou capaz de fazer o bem pelos outros e conseguir êxito, em certa medida. Eu cresço ao aprender a dar e receber.
8.Posso mudar se realmente quiser, e posso dar forma ao meu futuro com as decisões tomadas hoje.
9.Posso ser feliz, ainda que a vida não tome o jeito que eu gostaria. Sou tão feliz quanto quero ser.
Assim, aqueles que praticarem esses ensinamentos, certamente viverão mais felizes e serão mais aceitos na sociedade. Para isso, é muito importante que tenhamos plena consciência da Misericórdia de Deus para conosco. Se Ele nos ama e perdoa, por que também não nos amamos sem julgamentos de culpa?
No Evangelho escrito por Marcos (12, 3), Jesus nos convida a amar: “Amarás o teu próximo como a ti mesmo”. Se meditássemos mais na profundidade dessas palavras, saberíamos que não é possível amar um irmão senão na medida em que se ama a si próprio. Portanto, todo sentimento de culpa pode e deve ser curado: primeiro numa confissão – através do perdão de Deus que nos criou – e depois dentro de cada um de nós.
No campo da psicologia, a importância ao amor-próprio em tratamentos e análises também é cada vez maior. Pudera, todas as ciências se fundamentam no mesmo mestre: Jesus Cristo!
Paulo R. Labegalini
Vicentino, Ovisista e Cursilhista de Itajubá. Engenheiro civil e professor doutor do Instituto Federal Sul de Minas (Pouso Alegre – MG).