Algo semelhante ocorre com quem pratica a medicina da doença. Olhar para a doença é de certo modo como ficar de costas para a saúde. Quem olha para a doença é levado a lutar contra ela, já quem olha para a saúde tem atitude diversa, pois a doença ganha status de símbolo. O símbolo é como um sinal que aponta para o ponto onde houve uma perda na coerência do viver; onde pensar, sentir e querer se desalinharam; ou ainda pensar, falar e fazer entraram em divergência. A incoerência no viver está por trás de muitos processos de adoecimento, mas por ser algo que acontece em períodos longos de tempo, geralmente não se percebe o movimento de aproximação da crise.
As concessões que se abre aos maus hábitos, invariavelmente conduzem a algum tipo de desarmonia no corpo físico. É preciso aprender a olhar e se integrar com os processos que acontecem em períodos de tempo mais estendidos, além daqueles do cotidiano imediato. Nesse sentido se faz importante a observação do céu, do cosmos e da natureza, que apesar de aparentemente estacionários apresentam uma dinâmica temporal mais lenta em relação aos processos biológicos dos seres humanos assim como aos compromissos diários da vida moderna. A terra e o cosmos têm uma forma de vida que se assemelha, em outro regime de tempo, ao nosso organismo; podemos aprender com ela e com o seu tempo! Veja por si um vislumbre da vida do cosmos e da natureza nos links a seguir:
http://www.youtube.com/watch?v=Rk6_hdRtJOE
http://www.youtube.com/watch?v=sBWPCvdv8Bk
Na faculdade, discurso de formatura, cuidei em agradecer aos que ensinaram pelo exemplo e também aos que o fizeram pelo contra-exemplo; como fazer e como não fazer, atitudes que ensinam de maneiras diversas. Ainda guardo aquele hábito. Como você ensina e aprende em suas relações, a partir dos bons exemplos ou dos maus exemplos? As crianças estão nos observando e aprendendo…