Com o efeito globalização, as grandes organizações empresariais quando chegam a um nível de crescimento, sempre sonham em conseguir entrar em mercados internacionais, onde a moeda é muito mais forte e isso faz muita diferença. No futebol, principalmente nos casos de clubes que são empresas isso também é utilizado como é o caso do Manchester City, Atlético de Madrid, Inter de Milão entre outros. Em um levantamento realizado pelo Instituto de Inteligência do Centro Internacional de Estudos do Esporte indica a existência de pelo menos 85 clubes, sendo a maioria na Europa. O Flamengo chega a um nível de organização que está projetando essa façanha. Diferentemente da maioria dos casos, o Flamengo projeta isso sem fazer investimentos, mas está planejando investidores parceiros. Os dirigentes já pensaram em abrir uma filial, mas atualmente a ideia é manter as marcas locais até para ter apelo de torcida local. Essa semana, dirigentes do Flamengo estiveram na Europa negociando a aquisição de clubes em Portugal sendo um deles o Clube Desportivo Tandella que participa da Liga do País na primeira divisão. A estimativa inicial é que o Clube ficaria com um porcentual de 20% a 30% de participação. Além da geração de receitas em moeda forte como acionista, o Flamengo também entende que teria outras vantagens dessa operação como ter uma vitrine para atletas principalmente os que estarão estourando idade na base e assim reforçar transferências de jogadores (lembrando que hoje esse segmento de receitas já é destaque no Flamengo). Com isso, outros produtos também poderão ser monetizados a oferecidos a torcida. Uma operação complexa, mas se der certo o Flamengo globalizado ficará em outro patamar em termos de grandeza de clube.
Pelo menos essa é a minha opinião!