É sabida a importância da inovação para o desenvolvimento econômico dos países e regiões. Nesse sentido, alguns economistas de tradição schumpeteriana (aqueles que seguem os ensinamentos de J. A. Schumpeter) desenvolveram a idéia de sistema de inovação. Este é uma construção institucional que impulsiona o progresso tecnológico em economias complexas. O mesmo pode ser produto tanto de ações planejadas e conscientes quanto de um somatório de decisões não planejadas e desarticuladas. Por meio da construção de um sistema de inovação, viabilizam-se os fluxos de informação e de conhecimento científico e tecnológico necessário ao processo de inovação.
Esses arranjos institucionais envolvem firmas, redes de integração entre empresas, agências governamentais, universidade, institutos de pesquisa e laboratórios de empresas, bem como a atividade de cientistas e engenheiros. Arranjos institucionais que se articulam com o sistema educacional, com o setor industrial e empresarial e com as instituições financeiras, compondo o circuito dos agentes que são responsáveis pela geração, implementação e difusão das inovações tecnológicas.
Deve-se salientar que a inovação ocupa lugar central na “economia baseada no conhecimento”. Um grande número de estudos sociais e econômicos recentes indica a existência de um corpo substancial de evidências de que a inovação é o fator dominante no crescimento econômico nacional e na dinâmica dos padrões do comercio internacional.
O nível das empresas, as atividades de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) passaram a ser consideradas fundamentais para ampliar a capacidade de absorção e utilização de novos conhecimentos de todos os tipos, tornando as empresas inovadoras mais produtivas e mais bem-sucedidas do que as que não investem na geração de inovações. Portanto, inovar é preciso!