Uma manhã inesquecível para a torcida do Flamengo. Estreia de Rafinha e do Técnico Jorge Jesus no Maracanã. Uma manhã de céu azul e temperatura amena de inverno. Em função do horário, as famílias assumem como programa de Domingo. Muitas crianças com seus pais e avós. Um dia em que todos queriam ver o time de Jesus. 65 mil pessoas viram um time impiedoso que mantém a intensidade independente do placar. Que teve a coragem de colocar Cuellar que é o novo xodó da torcida Rubro Negra no banco e sair com o desafeto Willian Arão na contenção. Um técnico que inovou no Brasil com algumas artimanhas óbvias que já é costume na Europa. Uma partida fantástica do uruguaio De Arrascaeta. Uma defesa que marca alto (próximo do grande circulo central). Um time que demonstrou que em função de jogar com a defesa alta precisa de ajustes e bons ensaios para não levar bola nas costas como aconteceu algumas vezes, inclusive a que Kayke aproveitou a falha de Rodrigo Caio e fez o único gol do Goiás que até então era a quinta melhor defesa e levou apenas oito gols em oito jogos. Um técnico que não seguiu os paradigmas dos técnicos brasileiros e ousou na escalação. Ainda é cedo para afirmar que Jesus é o caminho, a verdade e a vitória, mas este técnico demonstra ter muitas qualidades que os técnicos brasileiros ou não conhecem, ou ignoram. Uma coisa ficou claro: os jogadores do Flamengo estão tentando se adaptar aos olhares e palavras do impiedoso Jesus.
Pelo menos essa é a minha opinião.
Bacharel em administração, especialista em qualidade e produtividade; mestre em engenharia de produção e atualmente se especializando em psicopedagogia institucional.Sua coluna é“Crônicas do Professor Ronaldo“.