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  • Sobre as deformidades humanas ? Parte II

Sobre as deformidades humanas ? Parte II

Publicado por Ricardo Leme em 24/01/2013
Na última década, prestando atendimento em uma instituição especializada no tratamento de deficientes físicos, aprendi ser comum que famílias com pacientes praticamente normais, com menos deformidades ou com malformações mais leves, se mostram frequentemente mais inconformadas com a doença, aceitando-a com mais dificuldade, salvo raras exceções. Pacientes com deformidades graves pertencem, geralmente, a famílias mais tranquilas, conformadas e que mais facilmente aceitam propostas de tratamento no sentido de prevenir pioras ou promover alguma melhora, situações distantes da cura ou do estabelecimento de um estado de normalidade. Nos casos de quase normalidade, é comum que as expectativas da família sejam maiores, talvez porque os responsáveis as comparem com pessoas ?normais? e apenas raramente com aquelas com a mesma doença em formas mais graves. Consequentemente, são as famílias que geralmente sentem mais medo de procedimentos e que requerem maior cuidado na conversa sobre propostas de tratamentos, sejam eles clínicos ou cirúrgicos.

Interessante nesse sentido notar como o próprio contexto da deformidade do paciente se move para o contexto familiar, caracterizando outro tipo de deformidade, dessa vez agindo sobre a relação médico-paciente. No contato com a família é fundamental trabalhar a diferença entre os estados de prontidão e expectativa. A expectativa é restritiva e prende a intenção do familiar, do paciente e do médico a um resultado que não pode ser prometido, ainda que altamente provável e desejado por todos. Sempre melhor é o estado de prontidão, em que a relação familiar se estabelece na confiança e na certeza que cada parte fará o seu melhor e que de forma independente, problemas podem ocorrer no percurso do tratamento. Quando o terapeuta e o paciente concordam em baixar as expectativas e estabelecer seu vínculo na verdade ao invés de optar pelo endeusamento da figura do médico, tudo flui de forma muito mais saudável, para todos.

Ainda em relação às deformidades do caráter, vale constar a recente atuação da Suprema Corte do país, ocorrida em 2012, no memorável episódio conhecido como do “mesadão”, amplamente documentado pelos meios de comunicação, que tornaram explícitas as atitudes pouco virtuosas de cidadãos escolarizados e domesticados, e também de outros, outrora defensores do público, ora privados do estado de sanidade moral. Talvez fosse essa deformidade que Raul Seixas cantava:


“… Meu último pedaço, antes de ser engolido ainda pensou grilado:

Quem será este desgraçado dono desta zorra toda?

Já tá tudo armado, o jogo dos caçadores canibais

Mas o negócio aqui tá muito bandeira

Tá bandeira demais meu Deus

Cuidado brother, cuidado sábio senhor

É um conselho sério pra vocês

Eu morri e nem sei mesmo qual foi aquele mês

“Metrô linha 743”

O que é mais agradável ver, um deformado físico ou um deformado moral?

Deixando de lado o pouco caso com a saúde social, expresso nas mazelas dos praticantes da “lei de Gerson”, voltemos ao ponto de vista metafísico e a tal lei do carma. Se há mesmo essa lei, como alguns afirmam, de fato nascer pode ser uma forma de “deformidade”, como um defeito que se não houvesse, ninguém precisava saber…

Mas então o que dizer daqueles entre nós que já nasceram perfeitos?

Por que nasceram?

Existe a luz e o iluminado, quanto de mim está de cada lado?

Alex Gray + Homem

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