A quantidade de órgãos e tecidos transportados pelas companhias aéreas até outubro deste ano já supera o desempenho de janeiro a dezembro de 2016. No ano passado, foram 3.847 órgãos e tecidos transportados em todo o país, enquanto o balanço até outubro deste ano já chega a 4.200 itens. Os números são do Sistema Nacional de Transplantes e totalizam quase 10% de crescimento. Para o secretário de Atenção à Saúde do Ministério da Saúde, Francisco de Assis Figueiredo, o acordo com o setor aéreo foi fundamental para esse crescimento.
“O acordo para o transporte gratuito de órgãos e equipes de transplantes é fundamental para a manutenção do crescimento dos transplantes realizados no Brasil. Nós renovamos agora para que possamos continuar a ter grandes resultados no Sistema Nacional de Transplantes”.
O acordo como o setor foi renovado essa semana durante o I Simpósio Nacional de Gestão de Processos de Doação e Transplante, e representa uma cooperação logística com o objetivo de realizar o transporte aéreo de órgãos para transplante de forma 100% gratuita e voluntária. O termo prevê também que as empresas transportem sangue e equipes médicas. Os aeroportos arcam com os custos das taxas de embarque. O secretário Francisco de Assis Figueiredo destacou o papel fundamental das companhias aéreas Latam, Avianca, Gol, Azul e Passaredo, e da Força Aérea Brasileira na expansão do transporte de órgãos no Brasil.
“Isso é fundamental. O Brasil necessita, agradece e, sem, dúvida alguma, teremos, através dessas empresas a continuidade de um serviço fundamental para salvar vidas no país”.
O Brasil possui o maior sistema público de transplantes de órgãos do mundo, com a marca de mais de 24 mil cirurgias no ano passado. O resultado favorável é fruto não só da cooperação do Setor Aéreo Brasileiro, mas especialmente da solidariedade das famílias e de cada cidadão que, a partir de um momento de dor, têm a consciência de que a doação de órgãos e tecidos representa salvar vidas.
Fonte: Agência do Rádio