Agora parecia que este sonho seria ainda mais difícil, pois a oponente era nada mais que a anfitriã França que já havia despachado nada menos que a Alemanha e favorita absoluta Portugal que se notabilizou por conquistar os mares, ainda não conhecia a conquista de um título no futebol.
Portugal chegou ás finais de maneira invicta, porém com apenas uma vitória no tempo normal. Nas demais empatou ou venceu nos pênaltis. Portanto, uma seleção com muitas desconfianças.
No tempo normal a França foi mais time, pois era muito mais forte que Portugal. As poucas esperanças parecem que começaram a evaporar naquele calor do verão europeu quando aos 24 minutos do primeiro tempo o R7 sai não somente com o joelho ferido, mas com sua própria alma. Chorando na maca, ele saiu ovacionado até pelos franceses.
Alma que surpreendentemente parece ter colocado uma couraça de ferro em cada jogador português transformando-os em verdadeiros gladiadores de uma copa, de um sonho, de uma vitória épica que viria de um herói improvável nascido na Guiné-Bissau, e joga no Lille, da França.
Independente de como veio este título, o que importa é que Portugal conquistou de maneira invicta, o mais importante título de sua história no futebol. Com isto, foi e continuará sendo: “uma festa portuguesa com certeza”.
Pelo menos essa é a minha opinião!