O planejamento financeiro é algo muito importante e deve ser feito sempre, mas nunca é tarde demais para começar. Como o cenário atual é delicado, quem for começar agora pode ter um pouco mais de dificuldade, mas isso não vai causar nenhuma situação que o impeça de criá-lo. Também é sempre bom lembrar que começar um planejamento financeiro não significa que a pessoa vai deixar de consumir. O que não pode acontecer é uma família viver pendurada em dívidas.
O fundamental é que a família reveja suas prioridades para que a opção de não consumir não seja uma imposição de muitas dívidas acumuladas. Nesse tempo difícil é impossível não se lembrar da fábula da cigarra e da formiga, onde a cigarra curtia a vida enquanto a formiga trabalhava se preparando para passar pelo inverno de maneira mais tranquila. Quem não se preparou acaba tendo que “dançar conforme a música”, aceitando um trabalho inferior para poder manter o orçamento ou bater na porta das “formigas”, muitas vezes na forma de bancos.
Manter o equilíbrio, para não perder também a qualidade de vida, é o mais importante. Embora seja fácil falar e entender, na prática isso é bem difícil de fazer. O mundo hoje é voltado para o consumo e isso não tem fim. Os próprios produtos tem um ciclo de vida muito curto, justamente para serem repostos por uma nova versão melhorada. Um exemplo clássico são os celulares.
É preciso entender que há uma relação entre o recurso disponível e objetos de consumo. O primeiro é finito, o segundo não. E muitas vezes o próprio cérebro engana, por isso a importância de registrar todas as receitas e gastos em algum lugar físico, e não confiar cegamente na própria memória. Uma hora a conta chega e é preciso pagar, porque além do problema de se gastar sem necessidade, o Brasil é um país com juros altíssimos e não é uma boa ideia deixar a dívida pra depois.
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