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Água ? o bem mais precioso

Publicado por Misa Ferreira em 17/07/2014
A conscientização acerca dos problemas ambientais é relativamente recente. Apareceu nos anos 70, quando o homem acordou para o fato de que a degradação do ambiente natural traria sérias consequências para os habitantes do planeta em dias futuros. O futuro chegou, já é agora. Contudo, essa conscientização ainda é pequena e fraca diante dos imensos problemas que efetivamente enfrentamos. Mudar o comportamento humano de milhares de anos não é tarefa fácil. Temos que reconhecer que somos lentos para decisões sérias em coisas simples como cuidar bem e poupar a água. Podemos dizer que já existe um novo olhar para essas questões, mas urge por em prática medidas absolutamente eficazes.

Sem dúvida que a escola ainda é o melhor lugar para ajudar as crianças a construir essa conscientização ambiental, pois é de menino que se torce o pepino. Os pequenos têm uma pureza intrínseca e uma capacidade incrivelmente maior do que os adultos para assimilar coisas tão preciosas como a preservação da água, podendo até mesmo ensinar aos seus pais o que precisam aprender. Entretanto, a Educação Ambiental ainda é tratada como um projeto extracurricular e desarticulado, e não nos esqueçamos de que os professores fazem verdadeiros milagres, pois sem estímulos, ainda são desvalorizados com tão baixos salários para a missão nobilíssima de ensinar e educar crianças. Assim, não se pode esperar tudo da escola e dos professores. O sonho possível de salvar o planeta é de todos, portanto a responsabilidade é de cada um de nós.

Bem, felizmente há outras iniciativas, além da escola. Desde 2007, um projeto vem sendo desenvolvido pela Prefeitura de Extrema, aqui em nossas Gerais. Trata-se do Programa “Produtor de Água” que visa recuperar e preservar áreas que abrigam mananciais que abastecem o famoso Sistema Cantareira. Em Extrema existem cerca de duas mil nascentes que agonizam com a terrível seca. Em tempos antigos essa questão não estava em pauta, nem se pensava nisso, a água parecia eterna, pródiga e infindável. Muitos proprietários rurais não se preocupavam em preservar as nascentes, até devastavam a vegetação existente para aproveitar ao máximo a terra para seu plantio e sustento. E por que deveriam eles cuidar para que não faltasse água para cidades inteiras, afinal essa não seria uma responsabilidade de todos? Pois agora esses proprietários tornaram-se “produtores” ou “conservadores de água”. Eles cuidam, protegem e preservam as águas em suas nascentes com a assistência técnica e apoio financeiro da Prefeitura. É bom lembrar que o homem é um ser econômico, se não receber uma compensação financeira para preservar as nascentes, ele não nada fará. Dessa forma, o “produtor de água” recebe um pagamento pelo serviço que presta às cidades, de acordo com a extensão da área preservada. Certíssimo. A Prefeitura de Extrema recebeu o prêmio “Bom exemplo 2011”, na categoria meio ambiente, da Fundação Dom Cabral e TV Globo Minas. Tomara que este projeto não fracasse e que mais iniciativas brilhantes como essa surjam daqui para frente.

Enquanto isso, nós da cidade podemos fazer a nossa parte, economizando água. Não vamos esperar faltar para providenciar. Valorizamos algo na medida em que nos é negado. A quantidade exata de água para um banho, para lavar a roupa e para regar as plantas está longe da correta porque ainda temos uma torneira que jorra o precioso líquido. Quando não mais tivermos, aprenderemos a usar com consciência. Danuza Leão conta em sua autobiografia que aprendeu desde bem cedo a tomar banho de cuia porque na sua época, no Rio, faltava água sistematicamente. O hábito de economizar água ficou tão enraizado em sua mente que pela vida toda ela diz que tem seguido essa rotina e é incapaz de desperdiçar água ou luz. Assim é também com os “tuaregs”, os habitantes do deserto. Em nosso mundo ocidental, um turareg chega a sentir náuseas ao ver a água sendo desperdiçada. É que para ele é questão de vida. Para nós também, só que ainda não nos demos conta disso.

Pode crer, água é ouro, mas muitos de nós ainda não percebemos. Ouvi de um ambientalista que um homem, mesmo sendo rico e tendo um duplex de dois milhões de reais no Leblon, bem, se ele abrir a torneira e não sair mais água, não adianta o duplex, não vale mais dois milhões, não vale nada. Ele é pobre. É verdade.

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