Naturais, mas geralmente anunciadas há um bom tempo.
As barragens da Vale, por exemplo, já mostravam fragilidades que os laudos técnicos denunciavam. Alguma providência foi tomada? Ao que se saiba, nenhuma. Até que se romperam, causando o maior desastre evitável de que se tem notícia.
Em algum país mais sério as responsabilidades já estariam estabelecidas, os responsáveis já estariam presos ou, ao menos, penalizados com a reconstrução dos locais destruídos e com multas que ressarciriam as perdas materiais dos envolvidos.
Entre nós… Os fatos são negados, a mídia silencia, as autoridades não se pronunciam. Todos estão envolvidos e presos nas malhas da corrupção e do “coronelismo” político e econômico, sujando as mãos e enlameando o país.
Outras duas barragens, maiores em volume de lama das que as que já se romperam, ameaçam ruir. Estamos presenciando esforços para evitar uma tragédia ainda maior, ou teremos que assistir a mais um “desastre natural”?
O Nordeste vais se desertificando rapidamente, em consequência de desmatamentos ilegais.
Punição? Não se tem conhecimento.
Enchentes e deslizamentos de terra no Rio de Janeiro e Santa Catarina.
Vazamentos de óleo na Bacia de Campos.
Incêndio em Santos, no Terminal Alemoa.
Multas foram aplicadas e supostamente pagas. Entretanto, onde estão as medidas preventivas? Onde os planos emergenciais? Onde o maior cuidado e a maior vigilância no sentido de evitar novas tragédias?
Que os deuses nos sejam favoráveis e, apesar do descuido com a vida humana e a vida do planeta, não enfrentemos mais luto evitável!