O final de semana foi bastante tranquilo em Itajubá. Houve ocorrências positivas no âmbito repressivo e um índice baixo de crimes, nenhum deles relevante o bastante para ser citado de maneira específica.
Sobre o assassinato do jovem estudante que aconteceu recentemente, o Tenente Carlos Eduardo explica que o crime está agora na fase investigativa, sob a responsabilidade da Polícia Civil que tem por objetivo determinar o autor. Estatisticamente o crime de homicídio no Brasil não tem bons números, sendo poucas as condenações e determinação do autor, numa visão regional, o Sul de Minas tem um bom retorno, no entanto.
O Tenente explica como o processo funciona: a Polícia Civil fará um inquérito policial para avaliar todos os vestígios deixados pelo criminoso, chegando a alguns suspeitos e, na conclusão do inquérito, vão pedir a prisão daqueles suspeitos. A situação será então encaminhada ao fórum através da promotoria e o Ministério Público vai verificar se serão denunciados esses autores e se há indícios suficientes que comprovem a autoria do crime. Para que se chegue à condenação, o Direito Penal exige que se prove de forma especifica a autoria do crime.
Isso diferencia o Direito Penal do Direito Administrativo. No primeiro, o ônus da prova é de quem acusa e cabe à justiça comprovar que aquele indivíduo de fato cometeu o crime. No caso do assassinato da jovem, se não ficar completamente comprovado, é possível que o suspeito seja inocentado. Quando se fala em Direito Administrativo, a regra é outra e o exemplo é a legislação de trânsito, onde o ônus da prova é de quem está sendo acusado.
Têm acontecido recentemente em Itajubá muitos casos de roubo a residências e isso, historicamente, não é normal para a cidade. Tudo indica que a autoria seja de um grupo específico, já que omodus operandié o mesmo. A Polícia Militar e a Polícia Civil já estão investigando o caso e estão trabalhando na receptação dos objetos roubados, o que também qualifica crime.
Ao se deparar com um sujeito ou um comercio vendendo produtos por um valor muito abaixo do mercado, o Tenente Carlos Eduardo alerta: desconfie! E denuncie, porque provavelmente aquele produto é fruto de um roubo. Por fim o tenente lembra que as Operações Lei seca continuam na cidade de Itajubá.
Fonte: Conexão Itajubá / Panorama FM