○ Entenda o que acontecerá com a aprovação do processo de impeachment pela Senado

Após mais de 20 horas, Senado aprova o processo de impeachment e afasta Dilma Rousseff das responsabilidades do cargo da presidência da república. O presidente da 23ª subseção da Ordem dos Advogados do Brasil em Minas Gerais, Dr. João Luiz de Campos, fala sobre o procedimento.

O procedimento como um todo é dividido em três fases, sendo que a primeira já aconteceu e diz respeito à votação e aprovação pela Câmara dos Deputados e então pelo Senado. Na segunda fase acontece a investigação e apuração da denúncia que foi feita e na terceira fase será o julgamento, que terá como presidente o ministro do Supremo Tribunal Federal, Ricardo Lewandowski.

Dilma continua na condição de presidente, porém com seus direitos suspensos. No momento em que a presidente é comunicada sobre seu afastamento, o vice-presidente Michel Temer é chamado para assumir como presidente interino. Caso Dilma consiga provar dentro de 180 dias que não aconteceram os crimes de responsabilidade denunciados, ela volta a assumir a presidência da república.

Como consequência da aprovação do impedimento, os ministros todos da presidente Dilma foram exonerados, restando apenas dois. A presidente, entretanto, inda não foi cassada, ela mantem o salário e todos os benefícios do cargo de presidente da república. Você pode conferir a lista completa dos novos ministérios abaixo:

Fazenda: Henrique Meirelles
Planejamento: Romero Jucá (PMDB)
Relações Exteriores: José Serra (PSDB)
Casa Civil: Eliseu Padilha (PMDB)
Secretaria de Governo: Geddel Vieira Lima (PMDB)
Secretaria de Imprensa: Marcio Freitas (não é ministério)
Secretaria de Segurança Institucional (inclui Abin): Sérgio Etchegoyen
Educação: Mendonça Filho (DEM)
Saúde: Ricardo Barros (PP)
Justiça e Cidadania: Alexandre de Moraes
Agricultura: Blairo Maggi (PP)
Trabalho: Ronaldo Nogueira (PTB)
Desenvolvimento Social e Agrário: Osmar Terra (PMDB)
Meio ambiente: Sarney Filho (PV)
Cidades: Bruno Araújo (PSDB)
Ciência e Tecnologia e Comunicações: Gilberto Kasssab (PSD)
Transportes: Maurício Quintella (PR)
Advocacia-Geral da União (AGU): Fabio Medina
Fiscalização, Transparência e Controle (ex-CGU): Fabiano Augusto Martins Silveira
Defesa: Raul Jungmann (PPS)
Turismo: Henrique Alves (PMDB)
Esporte: Leonardo Picciani (PMDB)

Ainda sem nomes:

Minas e Energia
Integração Nacional