○ Falando de Beleza: Conheça os perigos dos equipamentos médicos contrabandeados

Uma realidade que foi trazida à tona pelas mídias essa semana foi a questão do contrabando de equipamentos médicos para estética. A matéria denunciou uma prática criminosa e perigosa, principalmente para os clientes que se submetem ao tratamento com esses equipamentos no Brasil. Na ocasião se focou em equipamentos específicos, mas o importante é que essa prática tem ocorrido com vários equipamentos e só traz prejuízos.

O que acontece, comenta a Dra. Renata Duarte, é que quando se importa um equipamento de outro país, para que ele chegue ao Brasil, se paga um imposto, ficando mais caro e para contornar isso existe duas maneiras, o chamado jeitinho. A primeira maneira é ir até o país de origem do equipamento, comprá-lo e trazer para o Brasil pulando a parte do imposto e a segunda trata de comprar umfakedaquele equipamento, mais barato e de qualidade inferior, trazendo, portanto, riscos ao tratamento estético.

A primeira maneira usa o equipamento original, com a etiqueta específica da vigilância sanitária e código do produto, mas mesmo assim traz riscos. O problema acontece na hora da manutenção. Se a pessoa compra o equipamento da maneira correta, quando precisa de manutenção ou alguma orientação, a própria empresa fornecedora do produto vai atender, mas se o produto não entrou no país da maneira certa, essa pessoa não vai levar na assistência técnica do fornecedor e correr o risco de ser denunciada. A questão é que esses equipamentos têm uma tecnologia bastante complexa e o ideal é que quem presta a assistência entenda daquele equipamento específico, o que não é encontrado fora da assistência daquela empresa específica.

Para se proteger, a primeira informação a que o paciente deve se atentar é quanto ao número da ANVISA. Se o aparelho é liberado para uso no Brasil ele vai receber esse número e ele pode ser consultado até mesmo no site da ANVISA. O paciente deve perguntar ao seu médico o nome do aparelho que será usado no tratamento e então procurar a Vigilância Sanitária para ver qual a situação daquele equipamento no país. As consequências do uso desses equipamentos vão desde pequenas queimaduras a lesões sérias.

Para mais informações a cerca do tema, entre em contato com a Dra. Renata Duarte no e-mail[email protected]