Os tratamentos com laser são feitos com diversos aparelhos que dependem do tipo e da região onde será feito o tratamento, por isso o médico é que normalmente escolhe qual deles usar no paciente.
No caso do tratamento de laser para depilação, por exemplo, a tecnologia do aparelho impacta muito no resultado do tratamento, o que justifica o cuidado na hora de escolher. Muitas vezes o tratamento depois de finalizado, porque foi feito com o equipamento errado, atrapalha o meio de campo, que é o mais complicado.
A Dra. Renata Duarte explica que o pelo em si não é interessante matar, se fosse o caso, ele seria puxado com pinça e pronto. O que o tratamento mata são células que estão na base do folículo e que dá a informação, na hora que se arranca um pelo, para fazê-lo nascer de novo. Ela explica que é preciso uma energia para fazer isso, os aparelhos mais utilizados para isso são os Lasers de Diodo, Luz Pulsada ou Lasers de Alexandrite.
A primeira questão a ser definida é a cor da pele do paciente, a cor dos pelos e a densidade. Essas informações precisam ser analisadas, pois elas definem o que informar ao aparelho para o tratamento. Aquele número informado ao equipamento, embora pareça fácil, carrega todo um estudo de Fotobiologia Cutânea. Esse número na verdade é um somatório de várias informações que envolvem qual a energia a ser aplicada, qual o comprimento de onda utilizado e qual a duração do pulso.
A energia tem que ser a mínima suficiente para matar a raiz do pelo, sem ser alta o suficiente para matar a pele. O que tem acontecido é que empresas, buscando lucro tem se iniciado na depilação cortando custos, o que é muito perigoso.
A aplicação do laser é de conhecimento médico e a rigor deveria haver uma legislação que determinasse que apenas médicos pudessem utilizá-la, no entanto, no Brasil, essa legislação não existe e profissionais não-médicos se utilizam dessa situação para realizar também os tratamentos.
O problema são as complicações de um tratamento mal realizado por um profissional não competente. O profissional não-médico não sabe como resolver essas complicações que envolvem queimaduras graves e bolhas que normalmente caem nas mãos de médicos para serem resolvidas.
Como o negócio se tornou bastante rentável, empresas têm surgiram aos montes e cabe ao paciente escolher em qual clínica realizar o procedimento. De uma maneira imediatista aquelas clínicas mais baratas parecem mais atraentes, no entanto devem ser levados em consideração o custo do aparelho e principalmente a eficácia dele. Muitas vezes o barato sai caro.
Muitas vezes o que acontece é a utilização de um aparelho inadequado e mais fraco. Quando isso ocorre, os pelos ficam mais finos e claros e, além de não serem removidos se tornam muito mais difíceis de remover com outro tratamento.
A Dra. Renata Duarte oferece esse tipo de orientação pelo facebook ou na Clínica Arte Nata. Para mais informações, entre em contato com a Dra. Renata Duarte pelo telefone (35) 3622 4334 ou através do e-mail[email protected]
Fonte: Conexão Itajubá / Panorama FM