Liderança Familiar e Finanças Pessoais
Este é o tema do novo artigo do consultor e colunista Conrado Navarro. Ele trata de um assunto bastante sensível que é Liderança Familiar e Finanças Pessoais. Muitas vezes as pessoas pensam que problemas financeiros estão relacionados apenas a dinheiro. Quando se visualiza um ambiente maior o que se percebe é que subir na carreira e ganhar o dobro não resolve o problema, não é a quantidade de dinheiro, é a liderança.
Existe uma grande diferença entre ser o chefe de família e o líder de família. Hoje a ideia de chefe de família está completamente ultrapassada, é preciso liderar e para isso existem alguns pontos importantes. Antes de qualquer coisa, é preciso definir as prioridades e isso só vai ser acontecer com diálogo, junto da família.
É importante dentro dessa liderança, ter consciência dos próprios papeis dentro daquela família. Muitas vezes o se encontra são pais e mães que querem ser amigos dos filhos e esse não é o seu papel, os filhos devem compreender que eles não podem influenciar em algumas decisões, que elas são tomadas por eles por uma questão de simples hierarquia e, para que eles compreendam isso e se tornem adultos responsáveis, os pais devem agir como pais.
A família também deve fazer reuniões periódicas para tratar das finanças. A liderança não vai aparecer naturalmente, é preciso incentivo e isso acontece lembrando o assunto constantemente. O mais comum, no entanto, é só tratar do assunto quando surge um problema e essa conversa não vai ser agradável. O mais indicado é tratar de dinheiro como um assunto natural e cotidianamente.
Outro ponto vital é, ao apontar os problemas, indicar também possíveis soluções. Apontar culpados sem ajudar só complica a situação, a família precisa enfrentar unida o desafio do planejamento financeiro, o que pressupõe que seus integrantes façam questão de participar. O problema é que as pessoas não param mais para pensar e encontrar uma solução, é preciso dedicação para resolver as situações adversas. É preciso acabar com essa cultura paternalista de que tudo será resolvido por outra pessoa.
