E o movimento se espalha por todo o país, com uma rapidez incrível.
Em muitas cidades já houve a Conferência Municipal de Saúde, e onde havia representantes da Frente, foi aprovado o projeto de Cuidados Paliativos (CP) disponível para o município, cumprindo a proposta da Frente PaliATIVISTAS: “Implementar a Política Nacional de Cuidados Paliativos integrada às Redes de Atenção à Saúde e como componente da Atenção Primária à Saúde através da ESF, com garantia de financiamento.”
Em todo o país paliativistas e não paliativistas, pessoas que compreendem a importância de se oferecerem os CP onde quer que existam doentes crônicos, se esforçam por colaborar com essa “avalanche do bem”.
Entre nós, em Itajubá, a Conferência Municipal ocorrerá nos dias 24 e 25 de março. Quem quiser e puder participar, e assim engrossar a votação da proposta de criação de recursos para a oferta de CP à cidade, deve se inscrever até o dia 22 de março através do link https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSdoxlTmdqyLo8-sAcHvfjB1tttQZo_VXwxWnMmO3xsTA9GrXw/viewform
É claro que um projeto de implantação de novos serviços em saúde demanda tempo e custa um investimento gradual, à medida que as fases dele são implementadas. Muito trabalho duro vem pela frente, depois da aprovação.
Mas quem não concordaria com a oferta de profissionais competentes em Cuidados Paliativos na Atenção Primária, a primeira entrada do doente fora de uma emergência?
A ESF no país está muito bem construída e atinge toda a população, sem exceção. A figura do (a) agente de saúde, o profissional que melhor pode identificar as necessidades das famílias ao seu cuidado, será talvez a primeira a “triar” a necessidade dos Cuidados Paliativos.
Doentes idosos, ou doentes de qualquer idade portadores de moléstias que ameacem a continuidade da vida, serão o objetivo dos profissionais da equipe multiprofissional.
O objetivo principal será propiciar a melhor qualidade de vida possível ao doente e de apoio à família até a morte do doente e depois dela, durante o período de luto.
Assim os cuidados de saúde da população se estenderão, efetivamente, do nascimento à morte, garantindo dignidade à vida enquanto ela existir.