O isolamento social indicado nestes tempos de pandemia faz com que muita gente ganhe quilos na balança. A ansiedade gerada por momentos de tensão e, até mesmo, a ociosidade, podem levar as pessoas a comerem além do necessário e atingir a obesidade.
Para falar sobre isso, o Conexão Itajubá conversa com a nutricionista da Faculdade Wenceslau Braz, Cecília Mendes.
De acordo com ela, a obesidade é caracterizada pela quantidade de gordura distribuída no corpo de uma pessoa. A doença pode ganhar força ainda na infância, estimulada pelo estilo de vida da família. “Se os pais são obesos, a tendência das crianças é a mesma”, explica. Por isso, é importante fica atento ao tipo de comida que se coloca dentro de casa, principalmente nesta época de isolamento. A nutricionista explica que as pessoas têm a tendência de adquirir produtos que trazem praticidade na hora da alimentação. Isso pode ser um risco.”Devemos evitar alimentos processados. Quanto menos conservantes e corantes, melhor”, destaca Cecília.
A nutricionista afirma que este é o momento propício para resgatar hábitos antigos e “cozinhar comida de verdade”. De acordo com ela, é preciso deixar a preguiça de lado e buscar soluções saudáveis. “Devemos comer frutas, verduras, legumes, grãos integrais e carnes de corte.
O alimento da safra é mais nutritivo e mais barato. Não devemos trocar as refeições por lanches”, orienta.
A especialista ainda destaca que a obesidade é uma das comorbidades da Covid-19. “Obesidade não é só estética, é doença. Ela é causada por uma alimentação inadequada e pode gerar outras várias enfermidades como câncer, diabetes, hipertensão, doenças autoimunes, colesterol e triglicérides alto”, alerta.
Acompanhe a entrevista e confira as dicas para manter um estilo de vida saudável.